Bistrô 100 Maneiras, em Lisboa: o melhor restaurante do mundo?
Fomos conhecer o queridinho do ranking da revista inglesa Monocle, no coração da capital portuguesa
![A fachada do restaurante: pequena e discreta, em pleno Chiado](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4768.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Em meados deste ano, a suuuper cool revista inglesa Monocle jogou, mais uma vez, todos os holofotes sobre Lisboa. Estava lá, no topo da sua lista dos melhores restaurantes do planeta, uma casa simpática e despretensiosa do Chiado: o Bistrô 100 Maneiras, capitaneado pelo chef iugoslavo Ljubomir Stanisic.
![O bar, logo na entrada: descolado e animado](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4758.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A notícia foi recebida com festa. Afinal, tratava-se de mais um título importante para a capital que poucos meses antes havia sido eleita a melhor cidade do mundo nos Design Awards da também ultra badalada revista Wallpaper.
![A primeira entrada, "choco com panka": gostosa, mas com excesso de gordura](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4734.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Aproveitei o título para finalmente ir conhecer o restaurante. De cara amei o clima despretensioso. Logo na entrada fica um bar animado, com música alta, atendentes felizes e desfiles de coquetéis. Mesmo com reserva, a mesa demorou um pouquinho, mas a espera passou voando ali. E então começamos o trabalhos.
![Tempura de cogumelos: crocantes e sequinhos, perfeitos para petiscar](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4731.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Caprichamos (ou melhor, exageramos) nas entradas – todas concebidas para partilhar. Primeiro veio o choco com panka, uma espécie de lula empanada com a casquinha crocante, acompanhada por uma maionese de wasabi. O saquinho está aqui para comprovar: havia gordura a mais. Mas a maionese estava deliciosa e no final tudo acabou gostoso.
![Croquetes de cozido português: quentinhos, cremosos, imperdíveis](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4737.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Na sequência pedimos cogumelos em tempura com molho à base de curry e croquetes de cozido (uma mistura de carnes e embutidos). Cogumelos bons; croquetes divinos.
![O risoto de camarões com cogumelos: ponto alto do jantar](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4741.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A grande estrela dos pratos principais foi o risoto de camarão selvagem, impecável. Nem o toque perigoso de azeite trufado tirou o seu brilho.
![Polvo com açorda negra e purê de cebolas: uma confusão de sabores](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4743.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Mas confesso que esperávamos mais do polvo picante com especiarias, açorda negra e purê de cebola (bem enjoativo) e da garoupa com risoto de açafrão e molho de chocolate (uma combinação que, para mim, não ornou muito).
![A garoupa com molho de chocolate: orna?](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2017/11/dsc4748.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Resumindo: a casa do chef Ljubomir é animada e descolada. A comida é boa, mas acho que, de maneira geral, falta sutileza aos pratos (tanto que nem conseguimos chegar às sobremesas). A experiência geral, no entanto, vale a pena. E a conta (uns € 60 por pessoa) não chega a ser uma exorbitância quando se trata de restaurante premiado. Mas… melhor restaurante do mundo?
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