Por Adrian Medeiros
Atualizado em 19 jun 2018, 17h15 - Publicado em 28 set 2011, 11h10
A Iglesia de la Compañia foi erguida pelos jesuítas no século 16 sobre um palácio inca. Num anexo funciona o Museo de Historia Natural, com mostras sobre os animais e a geologia da região (Tamara Serantes/)
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1/18 A Iglesia de la Compañia foi erguida pelos jesuítas no século 16 sobre um palácio inca. Num anexo funciona o Museo de Historia Natural, com mostras sobre os animais e a geologia da região (Tamara Serantes)
2/18 A Iglesia de la Compañia foi erguida pelos jesuítas no século 16 sobre um palácio inca (iStockphoto/iStock)
3/18 O Hotel Monastério foi instalado no antigo monastério San Antonio Abad, por sua vez construído em 1592 sobre ruínas de um palácio inca (Divulgação)
4/18 Mulher com trajes típicos do Peru com uma lhama (Tamara Serantes)
5/18 Com roupas típicas peruanas, mulher faz artesanato na calçada de Cusco (Tamara Serantes)
6/18 Písac concentra as ruínas de uma antiga cidade inca que se pode conhecer em uma caminhada de 6h (Thinkstock)
7/18 Vista da Catedral de Cusco e da Plaza de Armas (Ian Armstrong/Flickr/Creative Commons)
8/18 Cusco guarda construções coloniais de estilo barroco andino erguidas sobre restos de edificações incas (Rod Waddington/Flickr/Creative Commons)
9/18 As ruínas de Moray, no Valle Sagrado, fazem parte do roteiro de muitas pessoas que visitam Cusco (McKay Savage/Flickr/Creative Commons)
10/18 Basta andar pelas ruelas e misteriosos becos de pedra, para entender por que a cidade foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco (Geraint Rowland/Flickr/Creative Commons)
11/18 Em todos os cantos da cidade você encontra filhote de lhamas empetecados para tirar fotos, mas o trocadinho é indispensável (Geraint Rowland/Flickr/Creative Commons)
12/18 Tecnologia 100% inca, as pontes de cordas antes eram encontradas às dezenas nos vales e ravinas na região de Cusco. Hoje as comunidades locais vêm tentando reviver esta técnica ameaçada, tanto para preservação de sua cultura como por motivos práticas. Na foto, ponte na região de Maragani (Krystelle Denis/creative commons/Flickr/Cusco)
13/18 Qualquer viajante que chega a Cusco com destino a Machu Picchu longo se defronta com um rol de perguntas cujas respostas ainda permanecem em brumas profundas. O dilatado complexo de Sacsayhuamán foi tomado como uma fortaleza pelos conquistadores espanhóis, mas vários indícios apontam sua importância para fins cerimoniais. Qual era sua real finalidade, porém, ainda é ponto de questionamentos. Apesar de estar profundamente dilapidado, o que restou é de deslumbrante beleza. A sequência de muralhas e a amplitude do espaço roubam o fôlego no já rarefeito ar (Jayegirl99 Creative Commons)
14/18 Pedras pesando dezenas de toneladas, perfeitamente encaixadas umas nas outras, formam as muralhas de Sacsayhuamán. A técnica de manuseio destes gigantes é tema de diversas teorias e muitas especulações (ginsnob Creative Commons)
15/18 Encaixes perfeitos nos muros de Sacsayhuamán, em Cusco (Fabrício Brasiliense)
16/18 O festival Inti Raymi, que homenageia o Deus Sol acontece no dia 24 de junho e tem encenações que remetem à cultura inca (Heinz Plenge Pardo/Divulgação)
17/18 O Inti Raymi é uma festa religiosa que reúne cerimônias em Qoricancha (Templo del Sol), na Plaza Hauqaypata (Plaza de Armas) e na fortaleza de Sacsayhuamán (Heinz Plenge Pardo/Divulgação)
18/18 Celebração do Inti Raymi na Fortaleza de Sacsayhuamán, em Cusco, Peru (Gihan Tubbeh / PromPerú)
Basta perguntar para qualquer turista que visite Cusco e a maioria responderá que o principal objetivo da viagem até essa cidade do sudeste do Peru é o sítio arqueológico de Machu Picchu.
Talvez seja em razão desse concorrente tão famoso que a antiga capital do império inca seja um dos destinos peruanos com melhor infraestrutura turística do país. Mas basta se deter um pouquinho mais por ali, andar pelas ruelas e misteriosos becos de pedra, para entender por que a cidade foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.
Localizada 3.399 metros acima do nível do mar, Cusco guarda construções coloniais de estilo barroco andino erguidas sobre restos de edificações incas, como é o caso de quase todas as igrejas, observadas por milhares de visitantes de todos os cantos do planeta.
Do passado inca o mais imponente legado são as ruínas da fortaleza de Sacsayhuamán e o Inti Raymi, o Festival do Sol, uma celebração no solstício de inverno, comemorado em 24 de junho.
Dica: não deixe de adquirir um passe turístico de acesso a diversos museus e sítios arqueológicos. Sai mais barato do que comprar as entradas separadamente.
Saúde: É exigida apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou profilaxia contra a febre amarela. Aconselha-se a vacinação com uma antecedência mínima de dez dias antes da partida.
Melhor época para visitar: Em Cusco, há duas estações, a seca (abril a outubro) e a chuvosa (novembro a março). Já para visitar Machu Picchu o ideal é planejar a viagem para abril, maio, junho, setembro e outubro. Nos demais meses chove ou tem turista demais. O Festival do Sol, o Inti Raymi, ocorre em 24 de Junho e é o ponto alto do calendário local.