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Salzburgo

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 19 jun 2018, 17h14 - Publicado em 19 out 2011, 14h41

Esta cidade universitária que abrigou um poderoso arcebispado entre os séculos 14 e 19 (quando foi anexado ao Império Austríaco) é uma esticadinha perfeita pós Viena, numa linda viagem de 315 quilômetros ou três horas de trem. Seu centro histórico, o Altstadt, encaixa-se como pode entre a montanha coroada pelo Festung Hohensalzburg, a fortaleza que marca as origens de sua história, e o rio Salzach. Em 24 horas, é possível liquidar as principais atrações. E ainda sobra tempo para paralisar-se diante da vista do monte Untersberg que se tem da parte alta, de preferência com um balde de cerveja Stiegl em mãos – cuja fábrica pode ser visitada. Turistas em grupos, bombons envoltos com a figura de Mozart (o compositor nasceu, em 1756, na casa de numero 9 da Getreidegasse) e um Centro lindo e perfeitinho fazem com que a Salzburgo pareça um parque temático. A cidade sedia o prestigioso e concorrido Festival de Salzburgo, momento no qual a cidade celebra sua musicalidade um pouco além das onipresentes excursões que tem o musical A Noviça Rebelde como tema. Dentre os pontos visitados, certamente os floridos jardins do Palácio Mirabell estão entre os mais populares. É tudo tão romântico que não há como não entrar no clima e dar uma volta de carruagem. Lugar mais apropriado não há.

Passeios próximos à cidade incluem o belíssimo distrito dos lagos de Salzkammergut, listado como patrimônio da humanidade, e o palácio Hellbrunn e suas divertidas fontes.

COMO CHEGAR

Salzburgo é facilmente acessível via ar e terra. O aeroporto W. A. Mozart (www.salzburg-airpot.com) fica a apenas 20 minutos do centro e possui voos vindos de Paris, Amsterdã, Londres, Viena e algumas cidades alemãs.

Uma das formas mais fáceis de se chegar à cidade é com os confiáveis trens da OBB (www.oebb.at). Entre os destinos mais comuns estão Munique (1h30 a 2h, desde € 35), Viena (3h, desde € 40) e Praga (5h, com conexões, desde € 50).

Outra excelente opção é alugar um carro. A vantagem é poder explorar com calma não só as várias atrações da região – como o distrito dos lagos, mas também pequenas cidades entre Salzburgo e outras metrópoles. Dois exemplos: no caminho para Viena, faça paradas no vale do Danúbio, em Wachau; já na rota para Praga, conheça as cidades tchecas de Cesky Krumlov e Ceske Budejovice.

 

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