Por Adrian Medeiros
Atualizado em 12 Maio 2023, 12h32 - Publicado em 27 set 2011, 15h03
(/)
1/38 A Ponte Rialto, um dos pontos mais cheios de turistas da cidade - ao lado dela, há um mercado de produtos regionais, como queijos (Thinkstock)
2/38 A ilha de San Giorgio Maggiore é um dos muitos bons passeios a partir da Piazza de San Marco, em Veneza (Jupiterimages)
3/38 Gondoleiro no Gran Canal (Eduardo Jun Marubayashi)
4/38 Piazza San Marco, com a basílica e o campanário (Eduardo Jun Marubayashi)
5/38 Os passeios de gôndola pelos canais de Veneza são atração clássica e romântica e podem ser feitos a partir de diversos pontos da cidade (Eduardo Jun Marubayashi)
6/38 Barcaça com frutas e verduras em Dorsoduro (Eduardo Jun Marubayashi)
7/38 A cidade de Veneza, em um belo dia de sol (Creative commons/Flickr/Trish Hartmann)
8/38 Em Dorsoduro, Igreja Santa Maria della Salute, em estilo barroco do século 17 (iStockphoto)
9/38 Gente dos quatro cantos do mundo desembarca em Murano atrás dos copos, luminárias, enfeites, penduricalhos e outros objetos forjados com os coloridos cristais locais (Thinkstock)
10/38 Piazza San Marco e Palácio Ducal à direita (Eduardo Jun Marubayashi/Viagem e Turismo)
11/38 Casas da Ilha de Burano, Veneza (Thinkstock)
12/38 Praça San Marco (Robert-Montgomery/Flickr/Creative-Commons)
13/38 Casas na Ilha de Burano, Veneza (Thinkstock/Thinkstock)
14/38 Cúpulas de São Marco, dominando o horizonte de Veneza (Marc Langneau/Reprodução)
15/38 Gôdolas de Veneza (Eduardo Jun Marubayashi)
16/38 Detalha da fachada da Basílica de San Marco (nickmilleruk Creative Commons)
17/38 Ponte Rialto, no Grande Canal (Eduardo Jun Marubayashi)
18/38 Lustres de Murano, da Ilha de Burano (Ailin Aleixo)
19/38 Gente dos quatro cantos do mundo desembarca em Murano atrás dos copos, luminárias, enfeites, penduricalhos e outros objetos forjados com os coloridos cristais locais (Thinkstock)
20/38 Murano, ilha localizada menos de 2 quilômetros ao norte de Veneza, acessível por vaporetto, é célebre pelos trabalhos artísticos em vidro (Thinkstock)
21/38 O mercado de Rialto de Veneza possui uma área reservada para pescados, o Campo della Pescaria (Thinkstock)
22/38 Fachada da Basílica de San Marco (tibeb Creative Commons)
23/38 Vista geral da laguna de Veneza. Em primeiro plano, a Piazzeta, com as colunas de São Teodoro e São Marcos e o Palazzo Ducale. Ao longe, as ilhas de San Giorgio Maggiore e Giudecca (Thinkstock)
24/38 Murano (Thinkstock)
25/38 Vista do Palazzo Ducale, das cúpulas da basílica de São Marcos e a Campanilha a partir da laguna de Veneza (Thinkstock/Thinkstock)
26/38 Casinhas coloridas na ilhota de Burano, em Veneza (Thinkstock)
27/38 Veneza é composta por nada menos que 118 ilhotas e 400 pontes, criando uma das mais belas arquiteturas do mundo. Surgiu por volta do século 6, durante as invasões bárbaras. Com seus estreitos canais repletos de gôndolas e barcos, suas praças e igrejas, Veneza tornou-se, praticamente, um museu a céu aberto (Thinkstock/Thinkstock)
28/38 Vista aérea de Veneza, com seus casarões construídos em pequenos trechos de terra firme, em meio aos charmosos canais (Getty Images)
29/38 Basilica di Santa Maria della Salute, em Veneza (Thinkstock)
30/38 A famosa Ponte dos Suspiros, em Veneza, funcionava como passagem dos tribunais venezianos para a prisão - chama-se Ponte dos Suspiros por ali ser o último lugar em que o condenado teria uma visão da cidade, antes do cárcere. É possível passar pela ponte e ter a mesma sensação de um condenado durante a visita ao Palazzo Ducale(Thinkstock)
31/38 Ambiente interno do Caffè Florian, que funciona desde 1720 na Piazza San Marco - uma das mais famosas praças da Itália, e a praça mais importante da cidade (Thinkstock)
32/38 A tradição de Veneza no Carnaval vem de muito tempo atrás, desde seu auge no século 18. As fantasias não combinam exatamente com a nossa idéia de folia – são pesadas, de veludo – mas é impossível visitar a cidade e não querer trazer uma de suas fabulosas máscaras na bagagem (iStockphoto/ Thinkstock/Reprodução)
33/38 Charmosa, Veneza é destino de lua-de-mel de casais apaixonados que desejam passear de gôndola ao pôr-do-sol (Thinkstock)
34/38 O Skyline, bar no alto do hotel Hilton Molino Stucky, é uma das atrações moderninhas da cidade - e uma das maneiras de ter uma vista impressionante do alto da cidade, que é quase toda plana (Flickr/Mark Longair/Creative commons)
35/38 O Grande Canal de Veneza, mais dramático ainda ao pôr-do-sol (Thinkstock)
36/38 O Vaporetto é uma das opções de transporte pelo Grande Canal, principalmente se você precisar percorrer uma grande distância em pouco tempo (tetedelart1855/Flickr/creative commons)
37/38 Uma das maneiras de conhecer a alma da cidade é perdendo-se entre suas vielas que mais se parecem labirintos (Lee Glickenhaus/Flickr/creative commons)
38/38 O Ghetto, no norte da cidade, é um dos bairros judeus mais antigos da Europa - sua ocupação data do século 14; ali é possível visitar o Campo del Ghetto Nuovo, o Museo Ebraico, além de livrarias e cemitérios judaicos (Thinkstock)
Vamos falar a verdade: que outro complexo urbano do mundo consegue manter a unidade mesmo estando espalhado por 118 ilhotas banhadas por pequenos canais, e com mais de 400 pontes? E que outro lugar ostenta tantas obras-primas da arquitetura e da arte em tão pouco espaço? A geografia labiríntica de Veneza – cuidado mesmo para não se perder! – surgiu durante as invasões bárbaras, intensificadas nos séculos 5 e 6, quando habitantes de povoados do Vêneto e de regiões vizinhas eram forçados a fugir para onde desse, inclusive para essas pequenas ilhas. Novas comunidades insulares foram se formando, e por volta do século 10 Veneza já era uma força comercial que se espalhara pelo Mediterrâneo, conquistando territórios que se estenderam até a Grécia. Tal poder propiciou também o desenvolvimento cultural e arquitetônico da cidade, que se transformaria em perfeito museu ao ar livre, romântico em um nível quase inimaginável e que atrai a visita de multidões de turistas a cada ano. Sobretudo no verão, é difícil escapar de filas ou congestionamento de pedestres entre os bequinhos, praças e vielas repartidos pelos seis sestieri (distritos) da cidade. A Piazza San Marco, o Canal Grande, a Ponte Rialto são disputados por muitos o ano todo. Mesmo lotada, porém, Veneza é inesquecível.
COMO CHEGAR
O Aeroporto de Veneza (41/260-9260, www.veniceairport.it) está a 12 quilômetros da cidade. Dele, pode-se chegar ao Centro de ferry (www.alilaguna.com) ou de ônibus (www.atvo.it). Trens desembarcam na Stazione di Santa Lucia, que fica às margens do Canal Grande.
COMO CIRCULAR
A melhor forma de conhecer Veneza é a pé. Portanto, esteja em boa forma física para enfrentar as ruelas e canais da cidade. Uma forma fundamental de transporte público são o vaporetto, uma espécie de ônibus-barco. A linha mais importante é a de número 1 (que percorre todo Grand Canal). Se for conhecer os distritos de Torcello, Murano e Burano, utilize as linhas LN, 41 e 42 que partem da Fondamente Nuove, em Cannaregio, ao norte da estação ferroviária. Os tíquetes são vendidos em máquinas automáticas ou dentro dos próprios veículos. Se fizer várias viagens e seu hotel não oferecer serviço de traslado, vale a pena pensar em adquirir bilhetes válidos para 12, 24, 48 e 72 horas.
Uma opção bem mais cara, mas rápida e conveniente, são os táxis aquáticos, que vão direto ao aeroporto.
Para atravessar o Grand Canal nas áreas longe das poucas pontes disponíveis, utilize o traghetto, uma gôndola pública. Custa apenas alguns poucos centavos de euro e o embarque e desembarque é feito em píeres demarcados.
Veneza é um labirinto de pequenos e grandes canais espalhados pela laguna no nordeste da Itália. Aqui você encontrará grandes museus como o Accademia, o Ca’Rezzonico, o Peggy Guggenheim ou o Punta della Dogana. O destaque, porém, está mesmo no entorno da Piazza San Marco, com sua magnífica basílica, o farol-campanário e o Palazzo Ducale, o elegante edifício dos poderosos doges da República Veneziana. Não perca também bons passeios a pé em Dorsoduro, Murano, Burano e na pequena San Giorgio Maggiore. Ah, e claro, um passeio de gôndola.
ONDE FICAR
Quartos em Veneza são bem caros. Mas tenha optado por uma simples pensão ou um palacete, leve em consideração como chegar até lá. Os melhores estabelecimentos disponibilizam embarcações que farão a ponte entre a estação ferroviária, o estacionamento ou o aeroporto. Para os menos afortunados, vale a pena considerar ficar em um dos muitos hotéis no entorno da estação ferroviária, nos bairros de Santa Croce e Cannareggio. Isso evitará andar com bagagem para lá e para cá, embarcando e desembarcando dos vaporettos.
Você quer um lanchinho rápido, como pizza al taglio ou cicchetos, as tapas italianas? Veneza tem. Quer um jantar estrelado, com cozinha séria, serviço impecável e paisagem deslumbrante? Também tem. Basta um sorvete ou um simples expresso? Vai achar por toda cidade. O único senão será o preço. A cidade cobra caro de seus turistas, com valores exorbitantes. Casas como o Harry’s Bar e o Caffè Florian são famosos por oferecer receitas impecáveis como carpaccio, bellini e chocolate quente, mas quando a conta chega, muitos turistas sentem-se explorados.
Seja como for, não deixe de experimentar receitas clássicas do Vêneto, como os risotos risi e bisi e nero (negro, na tinta de sépia), o sarde in saor (escabeche de sardinha) e o chamativo antipasti veneziano, que traz azeitonas, anchovas marinadas e outros frutos do mar como o caranguejo granceola. E lembre-se que aqui no norte o arroz e a polenta sobressaem-se sobre as massas.