Achados

Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Seguro de viagem World Nomads, bom e barato: testei e aprovei

Desde que descobri o seguro de viagens World Nomads, nunca mais viajei sem ele. Oferecido pela empresa dinamarquesa (existe procedência mais confiável?) Bupa, e indicado pelo excelente guia Lonely Planet, ele tem um preço imbatível, cobertura ilimitada em serviços médicos e inclui acidentes em esportes de risco sem cobrar um acréscimo (como mergulho, não há […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 15h56 - Publicado em 24 Maio 2010, 18h42

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Desde que descobri o seguro de viagens World Nomads, nunca mais viajei sem ele. Oferecido pela empresa dinamarquesa (existe procedência mais confiável?) Bupa, e indicado pelo excelente guia Lonely Planet, ele tem um preço imbatível, cobertura ilimitada em serviços médicos e inclui acidentes em esportes de risco sem cobrar um acréscimo (como mergulho, não há coisa melhor), coisa que nenhuma outra marca faz. Em outras palavras, tem um custo-benefício muito superior ao de seguros como o popular ISIS (vendido pelo STB), um dos preferidos pelos jovens brasileiros.

Muitos leitores me escreveram desde então perguntando se eu tinha efetivamente testado o World Nomads (ou seja, ficado doente e precisado dele na hora do vamos ver). E até pouquíssimo tempo atrás, a resposta, felizmente, era não.

Uma febre misteriosa, um desarranjo intestinal homérico e uma crise de alergia depois… servi de cobaia para vocês, leitores, conhecerem melhor como funciona o tal do seguro.

A febre começou quando saí do Sulawesi, na Indonésia, e piorou em Bali, somando-se a outros sintomas nocivos. Empurrei um pouco com a barriga (que doía e emitia sons terroríficos), mas me rendi quando acordei uma manhã com um pijama tiptop de bolinhas vermelhas e as palmas das minhas mãos inchadas e ardidas.

Com a certeza de que estava à beira da morte por alguma doença rara, fui ao melhor hospital de Bali, o BIMC – limpíssimo e moderno — de donos australianos.

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Eis aqui a primeira vantagem: não é preciso pedir autorização ao seguro e você pode ir aonde bem entender para ser tratado. Caso tenha que ficar internado, e/ou não puder arcar com as despesas na hora, deve entrar em contato com a central de atendimento (em inglês). Caso contrário, você paga e depois pede o reembolso.

Fui atendida por um especialista em alergias e passei algumas horas no hospital tomando injeções e sendo monitorada (para ver se as bolinhas não imigravam para a garganta, o que poderia acarretar risco de vida – meda!). A conta foi de 125 dólares e paguei no cartão.

Só fui me preocupar com o reembolso quando voltei de viagem. E não há problema nenhum nisso, os prazos são superfolgados. Bastou preencher um formulário simples e enviar as faturas por correio a um endereço na Dinamarca, tanto do atendimento no hospital quanto dos remédios comprados na farmácia. Cinco semanas depois, o prazo exato que me deram desde o início do processo, o dinheiro estava na minha conta, sem nenhuma burocracia extra.

Testado e aprovado!

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Desde que postei pela primeira vez sobre o WD (clique aqui para ler), os preços subiram um pouco. Mas ainda vale muitíssimo a pena. Veja o comparativo:

Plano mais completo da ISIS (ISIS Super)

Limite de cobertura de gastos médicos: US$ 250.000

Preço de 1 mês de seguro: US$ 175

Preço de um mês de seguro cobrindo esportes de risco: US$ 259

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Plano básico da ISIS (ISIS Budget)

Limite de cobertura de gastos médicos: US$ 50.000

Preço de 1 mês de seguro: US$ 131

Preço de um mês de seguro cobrindo esportes de risco: US$ 215

World Nomads

Limite de cobertura de gastos médicos: não há limite

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Preço de 1 mês de seguro: US$ 146

Opção de apenas seguro médico (sem proteção contra perda de bagagem, atraso de voos, etc): US$ 97

Preço de um mês de seguro cobrindo esportes de risco: não há acréscimo

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