7 restaurantes incríveis pilotados por imigrantes em São Paulo
Inaugurado há oito anos pela camaronesa Melanito Biyouha, o Biyou’Z surgiu para atender a comunidade afro, mas acabou virando um hit no Centro. Bombou tanto que foi parar até no Los Angeles Times.
No salão com 30 lugares são servidas receitas (na casa dos R$ 20) de países como Camarões, Angola, Nigéria, Congo e Senegal. Prove o Fumbua, creme de amendoim com camarão seco, mandioca cozida e carne, ou o Malang, banana-da-terra frita com uma carne à escolha do cliente.
> Alameda Barão de Limeira, 19, Campos Elíseos
A romântica casinha suíça é propriedade da família Hälefi, que imigrou para o Brasil na década de 50. Donos do tradicional frigorífico Berna, eles inauguraram o Florina em 1995.
A aposta sempre foi num cardápio genuinamente suíço, mas com receitas que fossem além dos convencionais fondues (R$ 105) e raclettes. O prato mais pedido são as iscas de vitela com cogumelos silvestres com Batata Rösty (R$ 57).
> Rua Cristóvão Pereira, 1220, Campo Belo, florina.com.br
Casa Búlgara
A lanchonete do Bom Retiro vende salgados e doces folheados (a grande especialidade da Bulgária) desde 1975. A proprietária, a imigrante Lina Levi, está sempre sorridente no caixa.
Ali a sensação é a bureka, a tradicional rosquinha folheada coberta de gergelim, que pode ser recheada com batata, espinafre, frango ou carne (R$ 7). Vá também de burekas doces: a mais tradicional é a de chocolate, que vem quentíssima, com recheio derretido.
> Rua Silva Pinto, 356, Bom Retiro, 11/3222-9849
Uma portinha na Rua Teodoro Sampaio leva ao subsolo, onde está a Caverna, com 56 lugares. Fundada pelo austríaco Alexandre Gaspercic em 1950, a casa segue sob a tutela de uma dinastia europeia, e é reconhecida desde sempre por seus pratões calibrados para dois (que servem quatro), bons para dias invernais.
O carro-chefe é o premiado Filé Alpino (R$ 48,90 o individual ou R$ 97,80 para dois), um gordo mignon coberto de copa, catupiry, provolone gratinado e molho inglês. De entrada, aposte nas linguiças de vitela fritas e temperadas com sal de aipo (R$ 22,80).
> Rua Teodoro Sampaio, 334, Pinheiros
Portal da Coreia
A ideia inicial era atender só os imigrantes. Mas a popularidade elevou às alturas o negócio da sul-coreana Yunjae Hwang, também conhecida como Regina, a proprietária dessa casa na Liberdade. Em meio a chineses e japoneses, o restaurante parecia não se encaixar no bairro no início, há cinco anos, mas pegou todo mundo pelo sabor.
Culpa de seus inusitados churrasquinhos coreanos, os bulgogis (R$ 39 a porção de 250 gramas), que são preparados pelos próprios clientes, com uma chapa e um exaustor acoplado ao meio da mesa. Como entrada, vá de Tin Mandu (R$ 35), uma cesta de bambu com pastéis de camarão feitos no vapor. Chegue cedo para jantar, porque a casa fecha pontualmente às 22 horas.
> Rua da Glória, 729, Liberdade, 11/3271-0924
Sente-se num banquinho de madeira ao lado de um desconhecido e vá de arepas apimentadas. Elas são feitas de massa de milho branco assada com linguiça (ou guacamole, ou mussarela, ou pernil).
Em um ambiente descontraído em Pinheiros, a casa colombiana serve petiscos baratos e, para alguns, gordurentos.
> Rua Lisboa, 971, Pinheiros, 11/3083-3114
Tradiciones Peruanas
Na cola do sucesso do Riconcito Peruano, o Tradiciones abriu em 2013 e pegou a rebarba de jovens sedentos por porções de ceviches generosas (e baratas).
Sente-se e vá de ceviche clássico ou de tacu tacu a lo pobre, uma mistura deliciosa de arroz com feijão-branco, banana, ovo e bife.
> Avenida Rio Branco, 439, Santa Ifigênia, 11/2801-7166