Se você é um mochileiro que curte visitar lugares nada turísticos para conhecer a sociedade, os costumes e a cultura de uma região, vai adorar este post. Baseado nas pesquisas de usuários, o site de buscas de passagens aéreas Skyscanner elaborou uma lista dos oito países menos visitados por turistas.
A boa dessa lista é que os países mencionados não ficam em região de guerra ou de conflito, nem estão passando por dificuldades extremas que poderiam colocar a região em algum tipo de calamidade pública ou estado de sítio. Eles só são pequenos demais para estar no highlight do mundo do turismo, e por isso estão um tanto “fora de moda”.
1. Liechtenstein
O pedacinho de terra espremido entre a Suíça e a Áustria é tão pequeno que os pouco mais de 30 mil cidadãos liechtensteinenses se conhecem. Pelo nome. O país é uma monarquia comandada desde o século 15 pela mesma família, os Liechtensteins. Uma de suas maiores atrações históricas, o castelo de Vaduz (foto), construído em 1130 e seus arredores ficam cheios de gente quando há feriados nacionais. O prédio funciona como residência oficial da monarquia é o símbolo da capital, que leva o mesmo nome. (foto: divulgação)
2. Butão
Considerado um dos países mais felizes do planeta, o Butão – incrustado na região montanhosa dos arredores da Cordilheira do Himalaia, entre a Índia e a China – mede a sua riqueza assim mesmo: contabilizando a felicidade dos seus cidadãos butanenses. Budista desde o nascimento, no século 7, o país tem uma cultura única. Por ter absorvido muito pouco da cultura ocidental (ponto pra eles!), tudo ali é diferentão. As roupas, a comida, os esportes… Rituais pré-medievais podem ser vistos assim, à luz do dia, durante as datas festivas. (foto: Christopher Michel/Flickr/creative commons)
3. Moldávia
Situada entre Ucrânia e Romênia, a Moldávia existe (oficialmente) desde agosto de 1991. Mesmo assim, a região tem muita história para contar. Povoado desde o Pré-Paleolítico (há mais de 500 mil anos), o país tem mais de 8 mil atrações culturais e históricas, segundo o site oficial da República da Moldávia. Atenção, amantes do vinho que queiram fugir das multidões em Napa Valley ou Mendoza: das 142 vinícolas que existem no país, 23 recebem visitantes para degustações. (foto da igreja ortodoxa: Thinkstock)
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4. Tuvalu
Corra para conhecer esses cinco atois e quatro ilhas no meio do Pacífico: a altitude de Tuvalu é tão próxima do nível do mar que, com o aquecimento global, o derretimento das geleiras nos polos e o aumento do volume dos oceanos, as ilhotas devem desaparecer em breve. Para você ter uma ideia, o ponto mais alto do lugar fica a cinco metros da água. Ali, o tempo passa devagar em dias quentes e ensolarados. Mesmo aparentemente calma, a pequena nação, com seus 11 mil habitantes, está preocupada com o seu futuro. (foto: Global Warming Images)
Não é tão difícil visitar o continente mais gelado do planeta: a terra dos pinguins, focas e baleias-jubarte pode ser conhecida em uma viagem de cruzeiro. Normalmente, eles partem da Patagônia, na Argentina e no Chile, quando é verão por aqui. No inverno, é muito perigoso navegar entre os icebergs. Titanic taí para provar isso. Há paradas no caminho e é possível caminhar sobre icebergs. Outros humanos que visitam a Antártica são pesquisadores de diversas nacionalidades – e só. (foto: Thinkstock)
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6. Bielorrússia
Isolada do resto da Europa, a Bielorrúsia é o último “império” socialista do continente. Por não ter sido influenciado pela cultura ocidental pela falta de abertura com o capitalismo, o país é um chamariz para mochileiros interessados em conhecer o mundo e suas diversidades. Entre as atrações, estão as fazendas com seus campos de flores, os pequenos vilarejos e dois parques nacionais – onde habita o bisão-europeu, o maior mamífero terrestre do continente. (foto da praça em Minsk, capital do país: Thinkstock)
7. San Marino
O que é um pontinho no meio da Itália? É a Serenissima Repubblica di San Marino, cazzo! Desde 2008, o Centro Histórico e o castelo da capital, a Città di San Marino, são Patrimônios da Humanidade pela Unesco. O país é o terceiro menor da Europa – fica atrás dos igualmente minúsculos Vaticano e Mônaco. O símbolo máximo da mininação é o Monte Titano, com três cumes rochosos que alcançam 749 metros de altitude – o ponto mais alto da região. Em San Marino, o mochileiro vai comer muito bem – a comida típica é italiana, com boas adaptações – uma delas é a torta tre monti, feita com placas de wafers intercaladas com Nutella. (foto: Thinkstock)
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8. São Tomé e Príncipe
Claro que um país africano não poderia ficar de fora dessa lista. Aliás, a África Sub-saariana (tirando África do Sul) merece ser desbravada por nossas mochilas. Para começar pegando leve, as ilhotas paradisíacas de São Tomé e Príncipe podem ser uma boa opção. Eram desabitadas até a chegada dos portugueses, em 1470. Os colonizadores levaram escravos de outros lugares da África para as ilhas com o objetivo de cultivar cana-de-açúcar e cacau. A exploração continuou até 1975, quando finalmente São Tomé e Príncipe tornou-se independente das garras portuguesas. O país embarcou em um regime socialista, e só se tornou pluripartidalista em 1990. AH! E os são-tomenses falam português! (foto do Forte de São Sebastião: Thinkstock)
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