1) O Algarve não é uma coisa só
Aliás, são vários destinos em um. Tem o das praias de surfe lindas, com menos infra e mais descoladas (arredores de Sagres); tem o balneário familião (mais para os lados da Praia da Luz, Lagos e Albufeira); tem o Algarve dos condomínios, resorts e campos de golfe (alô, Vilamoura); tem o lado mais low-profile e autêntico (de Olhão até Vila Real de Santo Antônio, na fronteira com a Espanha). Tem até o Algarve das montanhas, mas como é verão vou me limitar à costa.
2) O centro do Algarve é provavelmente o canto menos português de Portugal
Se a ideia que você tem de Portugal não inclui pubs, pints, Guinness, campos de golfe e restaurantes com menus ilustrados em 15 idiomas, você pode pensar ter errado de país ao passar por destinos como Albufeira, Portimão, Armação de Pêra ou Quarteira. Não apenas os ingleses e alemães abundam, como os lugares já se adaptaram para fazê-los sentirem-se em casa.
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3) O serviço não costuma ser um primor
Pelo contrário. Tem fama de ser o mais mal humorado de Portugal, bem na linha “você é turismo mesmo, não tenho que me esforçar para te agradar e nem te fidelizar”. É regra geral? Óbvio que não. Mas minha experiência já comprovou a teoria (que não é minha).
4) Se você é mais low-profile, prefira os extremos da região
Em outras palavras: se prefere hotéis pequenos e charmosos a resorts e hotelões; restaurantes caseiros a menus para inglês ver; praias de surf a de águas calmas e areias lotadas, você vai ter mais chance de achar um lugar ao sol para chamar de seu de Lagos rumo a Sagres e de Olhão rumo a Vila Real de Santo Antônio (falei de Vila Real aqui e aqui); veja aqui um roteiro completo pelo Algarve.
5) Você vai se divertir MUITO mais se for de carro
Até dá para chegar de bueníssimas de ônibus e de buenas de trem, mas só o carro vai te dar liberdade de descobrir as melhores praias e visitar várias delas. Por outro lado…
6) Tem trânsito no verão
As estradas que ligam horizontalmente as cidades da região costumam ficar engarrafadas nos horários de pico do verão (chegada e saída da praia). Mesmo a A-22, a autoestrada da região, pode ficar bem lenta.
7) Tomar sol debaixo das falésias é perigoso
A costa do Algarve é constituída majoritariamente por falésias e arribas que, por causa da erosão, podem sofrer as chamadas “derrocadas”. São processos naturais de desmoronamento de grandes blocos e pedras, que acontecem sobretudo no inverno, mas podem acontecer a qualquer momento – e sem qualquer sinal. Já houve acidentes gravíssimos e fatais. Evite ficar debaixo das falésias (ou chegar muito próximo das bordas, no alto), a qualquer custo
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8) A água é mais quente do que no resto do país
Entre os meses de junho e outubro, a média da temperatura do mar no Algarve é de 20°C, com picos que alcançam quase 25°C – isso é, em média, 5°C a mais do que em outras regiões do país. Quanto mais perto da fronteira com a Espanha, menos fria tende a ser a água.
9) A costa é um desbunde
Areias douradas, águas transparentes, falésias que desenham enseadas protegidas e lindíssimas. As praias do Algarve são realmente lindas. E tem mais:
10) Há paisagens que parecem de outro planeta
Tem as lagoas cheias de flamingos de Castro Marim, a Ria Formosa, um parque natural que corre paralelo à costa… mas o que dizer das formações rochosas da Ponta da Piedade? Ou da Gruta de Benagil?
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