![19 Fotografia colorida. Prato branco com pedras também brancas e, sobre ele, uma mão segura uma estrada do restaurante, onde se vê lâminas finas de cogumelo](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/19.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
Um dos grandes expoentes da alta gastronomia portuguesa, o chef Pedro Pena Bastos tem apenas 32 anos e uma coleção de grandes feitos. Foi ele quem colocou no mapa o restaurante da Herdade do Esporão, no Alentejo, levando depois suas receitas criativas e sustentáveis para Lisboa, com o projeto Ceia.
![25 Fotografia colorida. Ocupando o centro da imagem, o jovem chef Pedro Pena Bastos, vestido de camisa branca e avental marrom](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/25.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
Pouco mais de três anos atrás, de braços dados a um dos melhores hotéis do país, o Ritz Four Seasons, nascia o Cura, um cantinho mais que especial numa das regiões mais nobres de Lisboa, onde os comensais provam as mais delicadas receitas inspiradas nas tradições lusitanas, à meia luz.
![20 Fotografia colorida. Foto do prato do restaurante. Sobre uma mesa de tampo de mármore branco, um prato de cerâmica cinza com cubinhos de atum e uma guarnição verde](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/20.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
A seguir, Pedro Pena Bastos fala sobre a sua cozinha e o que espera para o futuro de um dos restaurantes mais promissores de Portugal, premiado com uma estrela Michelin desde 2021:
– Como define o Cura e a sua cozinha?
O que procuramos fazer é uma nova abordagem da gastronomia portuguesa, mais contemporânea, dando ênfase ao receituário tradicional – nunca o reinventando, mas sim usando-o como fonte de inspiração. E dando asas à imaginação.
![21 Lula, avelã, manteiga torrada de algas, bergamota e caviar: o prato mais famoso do chef](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/21.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
– Se tivesse que escolher um prato que fosse a sua assinatura, qual seria?
Não gosto de falar em pratos assinatura, mas em referências. Uma das minhas grandes referencias são as lulas, o único prato que nunca saiu do menu.
![22 Foto colorida. Foco num prato de cerâmica branca onde de vê uma fatia de peixe, pequenos mariscos e um molho amarelo](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/22.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
– O que considera um grande diferencial do restaurante?
A cozinha aberta. Com ela há muito mais interação e mais proximidade com os clientes. Procuramos oferecer uma experiência o mais personalizada possível.
![23 Foto colorida. Foco num prato de cerâmica, onde se vê uma fatia tenra de carne, com o miolo vermelho, e uma espécie de risoto](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/23.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
– Quais são os próximos passos?
Com pouco mais de três anos de projeto, já não somos um bebê, agora somos um teenager. Vamos simplificar a oferta nos próximos dias e oferecer menus com menos etapas, mas com uma experiência mais intensa e agradável. Teremos um menu com 10 etapas, um com 5 e um menu vegetariano.
![24 Foto colorida. Diferentes texturas de ananás e pão. Um fio de caramelo cai sobre o sorvete](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/12/24.jpg?quality=90&strip=info&w=1024)
– O que traz as pessoas ao Cura?
A proximidade com o cliente; uma cozinha que acaba por representar aquilo que somos enquanto portugueses; e o respeito pelos produtos, pelo receituário e pelos sabores nacionais.
– O Cura do futuro…
Tem como objetivo trabalhar cada vez mais diretamente o produto, que tem que ser ótimo, e sem muitas intervenções. Acredito que o Cura pode ir muito longe e ser o melhor restaurante do país, temos tudo para isso.
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