Não tem nada mais a cara da Ilha da Madeira do que vinho e banana. E foi justamente assim que nasceu a Quinta da Casa Branca, imersa num clichê nos idos do século 19: com uma plantação de seis hectares de vinhedos e bananeiras.
Nas mãos da família Leacock (herdeira de um dos precursores no comércio de vinho Madeira com a Inglaterra) até hoje, a propriedade soube transformar seu passado agrícola num oásis – literalmente. E com muita graça.
Detalhe: o Funchal cresceu, se espalhou e hoje a antiga “fazenda” está a dois passos do coração da capital. A sensação é a de dormir no campo – com a vantagem de poder fazer tudo a pé e ter o mar logo ali no horizonte.
A tal casa branca é o coração da quinta. Um palacete imponente de dois andares e ares aristocráticos recheado de salas com tapetes e sofás floridos, belas arcadas e cinco suítes. Fica lá também o restaurante The Dining Room, que espalha mesas e velas pela deliciosa varanda e o gramado nos dias mais quentes. Entre as criações inventivas do chef, reinam os frutos do mar.
As demais acomodações integram-se com a natureza em um projeto ousado de arquitetura, onde as linhas retas e os vidros são o destaque. As varandas funcionam como uma extensão do jardim, com espreguiçadeiras providenciais.
Caminhar sem rumo pela propriedade é uma delícia – ora é uma fonte que se apresenta, ora bosques e grandes ficus. Chegar ao spa é uma verdadeira aventura botânica (a massagem relaxante é ótima). As day beds do gramado de uma das piscinas são um eterno convite àquele livro que ficou esquecido na cabeceira esperando as férias.
Esta piscina, aliás, tem pinta de editorial de moda de revista francesa: verde esmeralda, de cimento, cercada de bananeiras (atualmente, elas ocupam 27 mil metros quadrados da propriedade!). Até tem outra bem maior, kids friendly, com serviço de bar, mas eu nem perdi tempo de ir lá ver. Olhe de novo para a imagem acima e me diga: precisava?
ANOTE AÍ: As diárias na Quinta da Casa Branca custam desde € 180. Reserve aqui.
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