Terroir: um restaurante surpreendente na Baixa de Lisboa
Novidade no centro, o Terroir é um belo motivo para se enveredar pelas ruas da região à noite
![1 Sala de restaurante com algumas mesas de madeira ocupadas, garçons circulando entre elas e a cozinha aberta ao fundo](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
A Rua dos Fanqueiros, no coração da Baixa de Lisboa, não tem lá muito boa fama à noite. Escura, meio decadente, com umas tascas de luz branca aqui e ali, lojas de chineses vendendo suvenires de gosto duvidoso. Estacionamos numa quarta-feira às 21h quase na porta (coisa praticamente impossível no centro) e andamos dois quarteirões sempre com a sensação de ter errado o endereço. E foi só passando realmente em frente ao número 186 que, literalmente, se fez luz.
![3 Duas mesas de madeira, quadradas e preparadas para o jantar, com copos e guardanapos](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/3.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Do lado de dentro, o teto, com uma estrutura suspensa de ondas, iluminava as mesas cheias, as pessoas animadas, o simpático vai e vem dos garçons e a cozinha aberta, onde o chef Tiago Rosa fazia malabarismos com as panelas. A música estava alta. E uma taça de espumante aterrisou nas nossas mãos quase ao mesmo tempo de sentarmos.
![5 Pato redondo de cerâmica cinza com folhas de alecrim e dois bolinhos de beterraba decorados com flores](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/5.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
A proposta do pequeno Terroir é adicionar uma veia contemporânea aos sabores portugueses. Entre os menus degustação, a grande aposta da casa, há pratos que incluem carne e frutos do mar, mas optamos por uma sequência vegana, com a exceção da sobremesa, que seria vegetariana. Desde que cortei a carne das refeições essa tem sido a melhor tática de avaliar uma cozinha (sem grandes pretensões): ou o chef se revela, ou o jantar vai ser tofu e risoto. Que bela surpresa!
![4 Dois cubinhos de milho frito decorados com algas em cima e servidos em cima de uma pedra, sobre mesa de madeira](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/4.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Os snacks do chef foram logo o indício de que estávamos no bom caminho: um cubo de milho frito e algas e uma beterraba com gel para comer com as mãos, ambos deliciosos. E seguiu com uma sequência de sutilezas:
![6 fatias de abobrinha, tomate e alface servidas em um prato de cerâmica cinza escuro](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/6.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![7 prato de couve flor em diferentes texturas, servido em louça branca](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/7.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![8 Prato de vidro com um prato moderninho de panqueca com pequenas cerejas em cima](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/8.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![9 Creme verde de espinafres com abóbora desidratada e cogumelos](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/9.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
![10 Sobremesa com cubinhos de pera e um espiral de suspiro por cima](https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/11/10.jpg?quality=70&strip=info&w=1024)
Sempre evitou as ruas da Baixa (como eu!) para um jantar especial? Vai por mim: está na hora de rever seus conceitos. Saiba mais sobre o Terroir
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