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10 curiosidades que vão mudar seu conceito sobre Campos do Jordão

Campos de Jordão, a cidade que é o destino de inverno mais famoso do estado de São Paulo, tem muita história interessante; veja as mais peculiares

Por Camila Honorato | Edição: Ludmilla Balduino
Atualizado em 21 mar 2017, 18h49 - Publicado em 20 jul 2016, 15h34
Campos do Jordão (SP) destino para o inverno
Campos do Jordão (SP) destino para o inverno (/)
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A rica vegetação e as características um tanto europeias das cidades da Serra da Mantiqueira chamam a atenção de turistas para as charmosas Visconde de Mauá (RJ), Monte Verde (MG), São Bento do Sapucaí (SP), Santo Antônio do Pinhal (SP).

Entre tantas, o destaque é Campos do Jordão (SP), cidade de 50 mil habitantes localizada a cerca de 200 quilômetros de São Paulo (SP).

Segundo a secretaria de turismo de Campos do Jordão, a cidade recebeu quase 3,8 milhões de visitantes em 2015. O que faz dela ser tão requisitada? As construções inspiradas no estilo arquitetônico enxaimel, típico da Alemanha, certamente estão entre seus atrativos.

Mais do que isso: por aqui, há uma variedade enorme de restaurantes, bares e lojinhas de produtos locais, além de hotéis confortáveis que aproveitam o clima serrano para investir em commodities que prometem acalentar até a alma dos hóspedes.

Mas além do clima friozinho e do romance pairando no ar, há fatos bacanas sobre a história da cidade e atrações que vão além do seu centrinho, que atende pelo nome de Capivari.

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Nas fotos abaixo, você descobre uma série de curiosidades sobre ela, como informações sobre sua fundação, paisagens naturais e até o clima que favoreceu os tratamentos contra a tuberculose. Um novo viés sobre Campos, muito além do seu apelido de Suíça brasileira!

Campos do Jordão tem construções marcadas por uma identidade bem europeia, mas na realidade foi ocupada por índios, desbravadas por portugueses e desenvolvida por nordestinos, graças ao forte papel dentro do comércio da cidade, fundamental para sua economia e para a movimentação do setor de turismo. Fundada em 1874 pelo português Matheus da Costa Pinto, que se instalou nas terras, montou uma pensão e ergueu uma capela, ela só viria a ser batizada como a conhecemos hoje em 1934, quando o município tornou-se independente de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-sao-bento-do-sapucai" target="_blank">São Bento do Sapucaí</a>
1/10 Campos do Jordão tem construções marcadas por uma identidade bem europeia, mas na realidade foi ocupada por índios, desbravadas por portugueses e desenvolvida por nordestinos, graças ao forte papel dentro do comércio da cidade, fundamental para sua economia e para a movimentação do setor de turismo. Fundada em 1874 pelo português Matheus da Costa Pinto, que se instalou nas terras, montou uma pensão e ergueu uma capela, ela só viria a ser batizada como a conhecemos hoje em 1934, quando o município tornou-se independente de São Bento do Sapucaí (Divulgação/Reprodução)
A maioria das construções que vemos na cidade são inspiradas no estilo arquitetônico típico da <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/alemanha" target="_blank">Alemanha</a> e de países vizinhos. A técnica de construção original consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si, presentes apenas no sul do <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/brasil" target="_blank">Brasil</a> em cidades como <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sc-pomerode" target="_blank">Pomerode</a>. Mas, em Campos, elas foram construídas com blocos de taipa, tijolos maciços, pedra e/ou barro. O estilo arquitetônico de Campos do Jordão é mais eclético, com chalés suíços erguidos em madeira, chalés de pinho jordanenses (típicos da cidade e erguidos sobre pilares de alvenaria e pedra) e o estilo normando (construções assimétricas da região da <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/franca-costa-da-normandia" target="_blank">Normandia</a>, na <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/paises/franca" target="_blank">França</a>, com telhados íngremes, vidraças e paredes de alvenaria, tijolos e pedras)
2/10 A maioria das construções que vemos na cidade são inspiradas no estilo arquitetônico típico da Alemanha e de países vizinhos. A técnica de construção original consiste em paredes montadas com hastes de madeira encaixadas entre si, presentes apenas no sul do Brasil em cidades como Pomerode. Mas, em Campos, elas foram construídas com blocos de taipa, tijolos maciços, pedra e/ou barro. O estilo arquitetônico de Campos do Jordão é mais eclético, com chalés suíços erguidos em madeira, chalés de pinho jordanenses (típicos da cidade e erguidos sobre pilares de alvenaria e pedra) e o estilo normando (construções assimétricas da região da Normandia, na França, com telhados íngremes, vidraças e paredes de alvenaria, tijolos e pedras) (Divulgação/Reprodução)
A Baden Baden, uma das cervejarias artesanais mais famosas do Brasil, nasceu em Campos do Jordão em 1999, fruto do trabalho de quatro amigos. Com rótulos inspirados nas cervejas alemãs, sobretudo a tradicional Weiss, feita de trigo, a marca já ganhou 14 prêmios em eventos nacionais e internacionais, dentre eles o European Beer Star, uma das mais importantes competições de cervejas do mundo. Com capacidade para 700 pessoas, o bar da cerveja, no bairro de Capivari, é uma das atrações mais procuradas pelos visitantes e está sempre lotado. Além experimentar a cerveja e comer um dos pratos alemães servidos na casa, o visitante pode realizar um tour guiado pela <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-fabrica-de-cerveja-baden-baden" target="_blank">fábrica</a>, com degustação e dicas de harmonização
3/10 A Baden Baden, uma das cervejarias artesanais mais famosas do Brasil, nasceu em Campos do Jordão em 1999, fruto do trabalho de quatro amigos. Com rótulos inspirados nas cervejas alemãs, sobretudo a tradicional Weiss, feita de trigo, a marca já ganhou 14 prêmios em eventos nacionais e internacionais, dentre eles o European Beer Star, uma das mais importantes competições de cervejas do mundo. Com capacidade para 700 pessoas, o bar da cerveja, no bairro de Capivari, é uma das atrações mais procuradas pelos visitantes e está sempre lotado. Além experimentar a cerveja e comer um dos pratos alemães servidos na casa, o visitante pode realizar um tour guiado pela fábrica, com degustação e dicas de harmonização ()
Com sua área verde, cachoeiras e clima tropical temperado (fresco, com verões amenos e sem estações secas), Campos do Jordão ganhou o apelido de Suíça Brasileira também por se tornar referência no tratamento de doentes, sobretudo enfermos de tuberculose. A cidade começou a ganhar o status de centro de cura no começo do século 20 depois que o dramaturgo Nelson Rodrigues internou-se várias vezes por ali para tratar de uma tuberculose que o atormentou por anos. O aumento da qualidade de vida dos pacientes se dava pela pureza do ar, que contribuía para fechar as "cavernas" criadas nos pulmões
4/10 Com sua área verde, cachoeiras e clima tropical temperado (fresco, com verões amenos e sem estações secas), Campos do Jordão ganhou o apelido de Suíça Brasileira também por se tornar referência no tratamento de doentes, sobretudo enfermos de tuberculose. A cidade começou a ganhar o status de centro de cura no começo do século 20 depois que o dramaturgo Nelson Rodrigues internou-se várias vezes por ali para tratar de uma tuberculose que o atormentou por anos. O aumento da qualidade de vida dos pacientes se dava pela pureza do ar, que contribuía para fechar as "cavernas" criadas nos pulmões (Divulgação/Reprodução)
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a altitude máxima da cidade é de 1628 metros. Para comprovar, suba o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-pico-do-itapeva" target="_blank">Pico do Itapeva</a> (foto) (do tupi, <em>Pedra Achatada</em>), que fica a 35 metros da divisa com <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-pindamonhangaba" target="_blank">Pindamonhangaba</a>, para observar os cenários da elevação rochosa de 2030 metros de altitude. Ali do alto, é possível observar, em dias de céu azul, 15 cidades da região do Vale do Paraíba. No topo há antenas retransmissoras e um laboratório de pesquisa de raios montado pela Força Aérea Brasileira
5/10 Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a altitude máxima da cidade é de 1628 metros. Para comprovar, suba o Pico do Itapeva (foto) (do tupi, Pedra Achatada), que fica a 35 metros da divisa com Pindamonhangaba, para observar os cenários da elevação rochosa de 2030 metros de altitude. Ali do alto, é possível observar, em dias de céu azul, 15 cidades da região do Vale do Paraíba. No topo há antenas retransmissoras e um laboratório de pesquisa de raios montado pela Força Aérea Brasileira ()
Inspirado no Festival de Tanglewood, realizado em uma fazenda em Massachussets, EUA, o <a href="https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/atracao/festival-internacional-de-inverno/">Festival de Inverno de Campos do Jordão</a> foi criado em 1970 pelo então Secretário da Fazenda, Luiz Arrobas Martins, e ocorre todo mês de julho, época de altíssima temporada de inverno da cidade. Além da apresentação de concertos, muitos deles gratuitos em lugares como a Praça da <a href="https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/atracao/capivari/">Vila Capivari</a> e o <a href="https://gutenberg.viagemeturismo.abril.com.br/atracao/auditorio-claudio-santoro-e-museu-felicia-leirner/" target="_blank">Auditório Cláudio Santoro</a>, o festival, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Secretaria da Cultura e pela Fundação Osesp, se fortaleceu com seu programa pedagógico, com aulas e bolsas de estudos concedidas a jovens músicos
6/10 Inspirado no Festival de Tanglewood, realizado em uma fazenda em Massachussets, EUA, o Festival de Inverno de Campos do Jordão foi criado em 1970 pelo então Secretário da Fazenda, Luiz Arrobas Martins, e ocorre todo mês de julho, época de altíssima temporada de inverno da cidade. Além da apresentação de concertos, muitos deles gratuitos em lugares como a Praça da Vila Capivari e o Auditório Cláudio Santoro, o festival, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo, pela Secretaria da Cultura e pela Fundação Osesp, se fortaleceu com seu programa pedagógico, com aulas e bolsas de estudos concedidas a jovens músicos (Divulgação/Reprodução)
É o <strong><a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-hospedagem-botanique-hotel-spa" target="_blank">Botanique Hotel & Spa</a></strong>, aberto em 2012, com diárias que custam mais de R$ 2 mil. Cercado pela vegetação da Serra da Mantiqueira, a 30 km do centro da cidade, o hotel ocupa uma área de 1, 2 milhão de metros quadrados no Vale dos Mellos, marcado pela rica vegetação da Mata Atlântica. Por aqui, o foco principal é a valorização da cultura brasileira, com uma linha de cosméticos exclusiva desenvolvidas a partir de ingredientes da flora da Mantiqueira, um restaurante que preserva sua identidade com ingredientes regionais (o <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-restaurante-mina-botanique-hotel-spa" target="_blank">Mina</a>, do chef Gabriel Broide), carta com vinhos, águas e cervejas nacionais, além de uma biblioteca ocupada por livros de autores renomados da literatura brasileira <a href="https://www.booking.com/hotel/br/botanique-amp-spa.pt-br.html?aid=332455&label=viagemabril-curiosidadescamposdojordao" target="_blank"><em>Faça sua reserva no Botanique Hotel & Spa através do Booking.com</em></a>
7/10 É o Botanique Hotel & Spa, aberto em 2012, com diárias que custam mais de R$ 2 mil. Cercado pela vegetação da Serra da Mantiqueira, a 30 km do centro da cidade, o hotel ocupa uma área de 1, 2 milhão de metros quadrados no Vale dos Mellos, marcado pela rica vegetação da Mata Atlântica. Por aqui, o foco principal é a valorização da cultura brasileira, com uma linha de cosméticos exclusiva desenvolvidas a partir de ingredientes da flora da Mantiqueira, um restaurante que preserva sua identidade com ingredientes regionais (o Mina, do chef Gabriel Broide), carta com vinhos, águas e cervejas nacionais, além de uma biblioteca ocupada por livros de autores renomados da literatura brasileira Faça sua reserva no Botanique Hotel & Spa através do Booking.com ()
No Alto do Capivari, bairro mais nobre da cidade, é possível avistar construções temáticas e casas imponentes, muitas pertencentes a famosos. O governo dá um desconto de 10% no valor do IPTU das casas construídas a partir desse estilo, inclusive a dos caseiros. Quase não há comércio nesse bairro nobre - e isso deve-se ao lobby dos moradores, numa tentativa de evitar com que seus funcionários (incluindo os caseiros) circulem pela região. No alto de uma colina, está o hotel <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-hospedagem-home-green-home" target="_blank">Home Green Home</a> (foto), que mais parece um castelo europeu, e do hotel Mont Blanc, abandonado devido à má administração e que hoje é considerado por moradores como mal assombrado - o que, é claro, resulta em boas fotos
8/10 No Alto do Capivari, bairro mais nobre da cidade, é possível avistar construções temáticas e casas imponentes, muitas pertencentes a famosos. O governo dá um desconto de 10% no valor do IPTU das casas construídas a partir desse estilo, inclusive a dos caseiros. Quase não há comércio nesse bairro nobre - e isso deve-se ao lobby dos moradores, numa tentativa de evitar com que seus funcionários (incluindo os caseiros) circulem pela região. No alto de uma colina, está o hotel Home Green Home (foto), que mais parece um castelo europeu, e do hotel Mont Blanc, abandonado devido à má administração e que hoje é considerado por moradores como mal assombrado - o que, é claro, resulta em boas fotos (Divulgação/Reprodução)
A área verde de Campos do Jordão é favorável ao <strong>turismo de aventura</strong>. Por aqui, há trilhas de caminhada, bicicleta, cavalgadas e até passeios de jipe. Em lugares como o parque Ducha de Prata (foto) e o bem procurado <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-centro-de-lazer-tarundu" target="_blank">Centro de Lazer Tarundu</a>, as atividades favoritas são o arvorismo e a tirolesa. Nos arredores, mais precisamente na cidade de <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/cidades/br-sp-sao-bento-do-sapucai" target="_blank">São Bento do Sapucaí</a>, pertinho de Campos, a paisagem montanhosa do complexo da <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-pedra-do-bau" target="_blank">Pedra do Baú</a> é uma das favoritas para alpinismo
9/10 A área verde de Campos do Jordão é favorável ao turismo de aventura. Por aqui, há trilhas de caminhada, bicicleta, cavalgadas e até passeios de jipe. Em lugares como o parque Ducha de Prata (foto) e o bem procurado Centro de Lazer Tarundu, as atividades favoritas são o arvorismo e a tirolesa. Nos arredores, mais precisamente na cidade de São Bento do Sapucaí, pertinho de Campos, a paisagem montanhosa do complexo da Pedra do Baú é uma das favoritas para alpinismo ()
Ela está no topo da lista de cidades mais caras para se hospedar no inverno brasileiro, segundo o site AlugueTemporada: para alugar casas por uma noite, é preciso desembolsar R$ 923, em média. E não é só isso. <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-malhas" target="_blank">Malhas</a>, tricôs, <a href="https://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-sp-campos-do-jordao-atracao-chocolates" target="_blank">chocolates</a> e artesanato, itens que movimentam a economia local, são mais caros do que a média. As confecções locais, voltadas principalmente para a produção de tradicionais suéteres e cardigãs, como os da loja Lunik (foto), são muito procuradas - e, por isso mesmo, os preços vão lá em cima. Outro <em>commodity</em> de Campos do Jordão é o pinhão, semente das árvores araucárias da Serra da Mantiqueira. Ele é cozido, temperado com sal e vendido nas ruas mais turísticas da cidade a um preço mais salgado do que o normal: R$ 10 a porção
10/10 Ela está no topo da lista de cidades mais caras para se hospedar no inverno brasileiro, segundo o site AlugueTemporada: para alugar casas por uma noite, é preciso desembolsar R$ 923, em média. E não é só isso. Malhas, tricôs, chocolates e artesanato, itens que movimentam a economia local, são mais caros do que a média. As confecções locais, voltadas principalmente para a produção de tradicionais suéteres e cardigãs, como os da loja Lunik (foto), são muito procuradas - e, por isso mesmo, os preços vão lá em cima. Outro commodity de Campos do Jordão é o pinhão, semente das árvores araucárias da Serra da Mantiqueira. Ele é cozido, temperado com sal e vendido nas ruas mais turísticas da cidade a um preço mais salgado do que o normal: R$ 10 a porção ()

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