12 Atrações no Centro Histórico de São Paulo
Passe pelo Theatro Municipal, a Catedral da Sé, o Pateo do Collegio, o Edifício Martinelli e outras atrações da região central

O prédio de tijolos aparentes projetado por Ramos de Azevedo foi o primeiro museu de arte de São Paulo, inaugurado em 1905 no bairro da Luz. O prédio foi restaurado em 1998, e hoje a Pinacoteca abriga em seu acervo uma coleção de arte brasileira dos séculos 19 e 20, que está entre as mais conservadas e importantes do país.
(Miguel Boyayan/Divulgação)

Fica a poucas quadras do prédio da Pinacoteca e exibe o rico acervo da Coleção Nemirovsky, com quadros do quilate de Antropofagia, de Tarsila do Amaral, e boas exposições temporárias. O prédio foi construído em 1914, em 1939 abrigou o Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Deops) de São Paulo e em 1999 foi tombado patrimônio cultural pelo Condephaat. (Germano Luders)

Criado para ser o maior edifício da América Latina, o Martinelli foi erguido em 1929 e reinou por 18 anos, quando perdeu o posto para a Torre do Banespa. Possui fachada de concreto armado e, no interior, guarda escadas em mármore de Carrara, louças sanitárias e espelhos trazidos da Europa. É o primeiro arranha-céu da cidade, restaurado em 2010 e com terraço reaberto para visitas agendadas. Dali dá para ver o Vale do Anhangabaú, o Mosteiro de São Bento e a Catedral da Sé. Para tomar um lanche, duas boas opções são o Café Martinelli Midi (Rua Líbero Badaró, 508, 11/3104-6825) e o cachorro-quente do Pedrinho Hot Dog. (Irmo Celso)

Construído em 1901, o edifício tornou-se sede do Banco do Brasil em 1927 e Centro Cultural em 2001. Patrimônio tombado pelo Condephaat, o prédio agora é palco de diversas expressões artísticas, como exposições temporárias que ocupam três andares. No teatro há sempre uma peça em cartaz; no cinema, filmes que fogem do circuito comercial. Um agradável café, com mesas na calçada, funciona no térreo. (Daniela Toviansky)

Projetada em 1925, no estilo Luís XVI, a Estação Júlio Prestes só foi concluída em 1938, quando a urbanização de São Paulo era caracterizada pelo declínio da utilização de bondes e trens. O prédio restaurado em 1997 se tornou sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a maior e mais moderna sala de concertos da América Latina. Duas características únicas do espaço são o forro de placas móveis, o que garante uma acústica perfeita, e o isolamento acústico, que torna imperceptível aos visitantes a passagem de trens pela Estação da Luz, próxima ao prédio. (Divulgação)

Mesmo paulistanos que não são católicos praticantes acordam cedo para assistir às missas do mosteiro. O motivo? As belas apresentações de canto gregoriano (2ª/6ª 7h, sáb 6h, dom 10h). A grandiosa basílica é do início do século 20, mas o mosteiro existe há mais de 400 anos. Entre imagens cristãs, a decoração também tem pinturas características da arte beuronense, que valoriza a cultura pagã – uma delas, logo na entrada, é o círculo vermelho rodeado pelos doze signos do zodíaco. Ao lado da sacristia, há uma loja onde são vendidos pães, doces e bolos preparados pelos monges confeiteiros (2ª/6ª 6h/18h, sáb 7h/12h, dom 11h/11h30). (Jair Magri)

É um ícone do Centro da cidade, com fachada inspirada na Ópera de Paris. O teatro foi projetado em 1911, por Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio e Domiziano Rossi, para receber a elite paulistana. Abrigou a Semana de Arte Moderna em 1922, movimento que buscou renovar a cultura brasileira com a arte modernista. Por fora, o prédio exibe traços renascentistas barrocos do século XVII. Em seu interior, essas características são acompanhadas de vitrais, mosaicos e de um lustre com 7 mil cristais belgas. É a sede da Orquestra Sinfônica Municipal e do Balé da Cidade de São Paulo. Em 2011, o Theatro Municipal de São Paulo completa 100 anos. (Jefferson Pancieri/SPTuris/Divulgação)

O prédio de estilo neoclássico tardio remonta à década de 1940 e foi adquirido pela Bovespa em 1986. Por dentro, as escadas são feitas de mármore italiano, e o prédio está recheado de obras de arte e móveis clássicos. A Bolsa de Mercados e Futuros Bovespa é aberta a visitas de segunda a sábado, das 10h às 17h, e a atendimento a grupos agendados de mais de 20 pessoas. Os visitantes têm acesso ao Cinema 3D, ao Centro de Memória, à boutique e ao Café da Bolsa. (Alexandre Diniz/SPTuris)

Antigo por fora e moderno por dentro, trata-se de um verdadeiro planetário das palavras revestido pela Estação da Luz, patrimônio histórico do século 19. No segundo andar, há uma exposição de painéis com um pouco da história do edifício sede da Estação e da restauração feita antes da implantação do museu. Planejado durante três anos por uma equipe de 35 profissionais, ele abusa de tecnologia digital e de jogos interativos que brincam com as palavras para transformar o aprendizado em uma atividade lúdica. (Eduardo Zappia)

A construção já não é a mesma de 1554, quando foi criada a escola de jesuítas que deu origem a São Paulo. Daquela época, só resta uma parede de taipa de pilão, de 1585. O Museu e a Capela Padre Anchieta foram erguidos em 1979, após o edifício ter servido de Palácio dos Governadores (a partir de 1765) e de Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (a partir de 1932). O legado histórico reside no local de fundação da capital paulistana e no acervo do museu, composto de quase 700 objetos, entre os quais estão as relíquias do beato numa sala da igreja, a maquete da cidade no século 16 e obras de arte sacra. (Rubens Chiri/BIESP)

Um dos cinco maiores templos neogóticos do mundo, a catedral é enorme: tem 111 metros de comprimento, 46 metros de largura, 92 metros de altura e ocupa um quarteirão inteiro. Do lado de dentro, os dois mosaicos laterais têm estilo bizantino, e há elementos brasileiros como o tucano e o tatu esculpidos no topo das colunas. Visite a cripta (R$ 5, todos os dias), uma capela subterrânea onde estão enterrados alguns personagens da história de São Paulo, como o cacique Tibiriçá. Na Praça da Sé, em frente, fica o Marco Zero da cidade. (Jefferson Pancieri/SPTuris/Divulgação)

Inspirado no Empire State Building, o arranha-céu chamado Edifício Altino Arantes - conhecido como torre do Banespa, tem 161 metros de altura, 35 andares e 14 elevadores. Inaugurado em 1947, foi considerado por 20 anos o prédio mais alto de São Paulo. Hoje o espaço é sede do Santander Cultural, e o mirante do prédio proporciona uma vista de 360º a até 40 km, de onde é possível avistar a Sé, o Mosteiro de São Bento, o Viaduto do Chá e, no horizonte, a Serra da Cantareira, o Pico do Jaraguá e as antenas da Avenida Paulista. Para subir, é necessário apresentar documento com foto, e o tempo de permanência no mirante é limitado a cinco minutos por grupo. (Hernan Reig)
Embora esteja degradado e não seja dos locais mais seguros para passear à noite, o Centro Histórico de São Paulo tem diversos pontos importantes da trajetória da capital paulista e ainda guarda a beleza arquitetônica de construções antigas. A região é extremamente rica culturalmente: abriga museus de peso como a Pinacoteca do Estado, a relevância histórica do Pateo do Collegio, belíssimos concertos na formosa Sala São Paulo e até vista privilegiada da cidade em mirantes como o do Edifício Martinelli. Ou seja, vale (e muito) a visita. Passear a esmo durante o dia pode ser bom, mas veja acima 12 atrações que paulistanos e turistas não podem perder ao conhecer o Centro de São Paulo.
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