200 lugares para amar o inverno: mais destinos
Para os católicos que seguem os preceitos da religião, o feriado de Corpus Christi é de presença obrigatória na igreja. Para os paulistanos de bem com a vida – e demais turistas, bien sûr –, é a largada para curtir ao máximo o que Campos tem a oferecer. Nas ruas da Vila Capivari, onde o povo desfila seu figurino europeu, as vitrines exibem novas grifes e as baladas ligam seus estrobos. De carona nos carros importados, os preços também sobem a Mantiqueira (e vão além), mas a badalação de Campos consegue superar as aparências nos ótimos concertos do Festival de Inverno.
Legal mesmo é combinar atividades: para chegar à supertirolesa de 800 metros, por exemplo, pode-se ir a pé ou sobre o lombo de cavalos. Outros combos mixam arvorismo, tirolesa e rapel em circuitos com quatro níveis de dificuldade. (Avenida Pedro Paulo, 7997, 12/3663-7400)
A cervejaria artesanal, hoje na cartela da Schincariol, virou símbolo de Campos. Seja pela concorrida visita à produção (Rua Mateus da Costa Pinto, 1653, 12/3664-2004; R$ 10), seja pelo sempre lotado bar (Rua Djalma Forjaz, 93, Boulevard Geneve, 12/3663-3659), ponto etílico de maior lotação em Capivari.
Chapelarias abarrotadas de cachecóis e sobretudos para o clima na pista esquentar de outras maneiras. A balada em Campos começa na Vila Capivari, onde promoters circulam desde o meio da tarde para vender convites. Depois continua em bares como Safári Café, Villa di Phoenix e Mercearia Campos, para então seguir até as casas noturnas – Pucci (Rua Doutor Ribeiro de Almeida, 30, 11/3167-2067) e Phoenix- Sirena (Avenida José de Oliveira Damas, 582, 11/3663-3701) são as mais disputadas.
Não se trata de um passeio bucólico por jardins. O bosque é percorrido pelo alto, no circuito de arvorismo mais longo da cidade, com 28 atividades. Para fugir do silêncio, também há paintball, minigolfe e bikes. (Avenida Senador Roberto Simonsen, 12/3663-4122)
Quem gosta sabe: sorvete cai bem mesmo no frio. Especialmente se forem os da Campos Gelato. A matéria-prima importada entra nos cerca de 25 sabores, como gianduia e mascarpone com cereja. (Avenida Macedo Soares, 135, 12/3663-9045)
O casarão abriga um respeitável acervo da arte de gravura em madeira entalhada, amealhado pelo professor Antonio Costella – que, com sorte, guia a visita. As peças são distribuídas em salas para artistas estrangeiros e nacionais (Lasar Segall, Lívio Abramo e Maria Bonomi estão presentes) e outras dedicadas ao cordel e à litogravura. (Avenida Eduardo Moreira da Cruz, 295, 12/3662- 1832; R$ 5)
A agitação na hípica convertida em parque é também de gente indo e vindo, mas com motivos nobremente mais radicais. Na Orbit Ball, ir e vir significa entrar em uma bola de plástico gigante e rolar ladeira abaixo. Ainda tem cavalgadas, tirolesa e patinação no gelo. (Acesso pela Avenida Ernesto Diederichsen, 12/3668-9595) 56 comida & romance Além das fondues… ludwig (Rua Aristides de Souza Melo, 50, 12/3663-5111). Por fora, chalé alpino. Por dentro, sobra requinte para acompanhar as receitas francesas. O classudo le Foyer (Rua Cantídio Pereira de Castro, 100, 12/3663-2767) tem como clássico o lombo de bacalhau ao forno.
Além das fondues… Ludwig (Rua Aristides de Souza Melo, 50, 12/3663-5111). Por fora, chalé alpino. Por dentro, sobra requinte para acompanhar as receitas francesas. O classudo Le Foyer (Rua Cantídio Pereira de Castro, 100, 12/3663-2767) tem como clássico o lombo de bacalhau ao forno.
Tem cara e jeito de mercearia de interior, mas cardápio de gente grande. O Empório, no bucólico Bairro dos Mellos, na zona rural, é tocado por uma cooperativa que planta as ervas, assa os pães e pilota a cozinha, de onde saem picadinho de filé com ovo e coq au vin. (Rua Elídio Gonçalves da Silva, 12/9748-3366)
Festival Internacional de Inverno
Em sua 43ª edição, o maior festival de música erudita da América Latina presta tributo ao centenário de Eleazar de Carvalho, virtuose da regência. Da abertura (em 30 de junho) ao encerramento (um mês depois) serão 60 concertos, em praças e no Auditório Cláudio Santoro, ele próprio motivo de visita – o jardim que o circunda é museu de esculturas a céu aberto, com a Pedra do Baú escancarada em frente. (Avenida Doutor Luís Arrobas Martins, 1880, 12/3662-2334)
Do mirante você tem ideia da dimensão do bosque que envolve as trilhas usadas para caminhadas idílicas – clima diametralmente oposto ao de Capivari. (Acesso pela Avenida Pedro Paulo, 12/3663-3762; R$ 6)
Market Plaza
“Shopping do João Dória”, “Iguatemi de Campos”… Esqueça as alcunhas, fique com as lojas. Além das compras, eventos atraem multidões, como o desfile de bebês, o de cachorros e a nova caminhada de sustentabilidade. (Avenida Macedo Soares, 499, 12/3663-5144; abre em 6 de junho)
O casarão com vista para a Pedra do Baú, residência de inverno do governador, é percorrido na visita guiada pelo acervo. O patrimônio é respeitável: peças de modernistas, como Portinari, Tarsila, Brecheret, Volpi e Manabu Mabe. (Avenida Doutor Ademar de Barros, 3001, 12/3662- 1122; R$ 5)
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