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Centro: como redescobrir a região mais movimentada do Recife

Capital pernambucana oferece várias oportunidades de experiências inusitadas

Por Abril Branded Content
Atualizado em 27 dez 2017, 11h00 - Publicado em 27 dez 2017, 11h00
Centro do Recife ainda tem muitos espaços a serem explorados pelos habitantes (Natália Dantas/Divulgação)
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O Centro do Recife é uma comunhão de vários bairros – São José, Santo Antônio, Santo Amaro, Boa Vista e Bairro do Recife, o famoso Recife Antigo, formam esse universo de lugares, pessoas e histórias. O #hellocidades, projeto da Motorola que incentiva a reconexão entre pessoas e cidades, quer convidar você a desbravar a região central com as dicas de dois projetos: ‘A Vida no Centro’ e  ‘Guia Comum do Centro do Recife’.

O Centro é um ponto de convergência. Quem mora ou visita a cidade acaba, em algum momento, passando pela região. Às vezes, com a correria do dia a dia, o entorno passa despercebido, mas não foi o que aconteceu com a dupla de amigas Marília Benevides e Raquel Borba, que criaram e alimentam uma conta de Instagram dedicada a essa parte da cidade.

A Vida no Centro surgiu de uma boa conversa sobre lugares especiais e serviços incomuns que ainda encontramos no Centro; lugares de resistência, onde somos atendidos pelo dono; verdadeiros achados mantidos por duas, três gerações; história contada que ainda não foi registrada em livros sobre essa rica região da cidade”, explica Marília Benevides.

No Instagram, são compartilhadas experiências, histórias e descobertas sobre os cinco bairros que formam o Centro, resultando em uma rede de troca de boas informações e conhecimento. Lá, as dicas são as mais variadas — é possível, em um dia, encontrar uma publicação sobre a Lapassos Chapelaria e Sapataria (Rua Duque de Caxias, 362), que está há mais de 40 anos no bairro de Santo Antônio, e foi redescoberta por Raquel Borba.

Noutro dia, está lá o restaurante Pérola, com sua estética dos anos 1950 preservada, com azulejos, paredes de mármore, piso de mosaico e teto revestido com o trabalho do artista plástico Ernesto Lustosa, revelado por Marília Benevides. Junto com seu pai, Carlos Benevides, ela, inclusive, mantém um antiquário no Centro, o Bons Tempos (Rua Mamede Simões, 144), no bairro de Santo Amaro.

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Marília Benevides e Raquel Borba: uma vida dedicada a descobertas no Centro da cidade (A Vida no Centro/Divulgação)

A dupla idealizadora do perfil no Instagram estudou e trabalhou no Centro por vários anos. Raquel até mora na região. “Gosto do Centro de segunda a domingo. O Centro do dia a dia, do sol quente, da água de coco embaixo da árvore, do lanche na Padaria Imperatriz…”, conta a servidora pública. “Mas eu amo o Centro no domingo, quando tudo está mais parado e conseguimos observar as fachadas dos prédios históricos, andar nas praças, o Parque 13 de Maio cheio de crianças, os arredores do Mercado da Boa Vista. Todo dia é dia de vivenciar o Centro”, completa.

A ideia do projeto é, acima de tudo, valorizar e ocupar mais a região, como explica Marília: “O abandono existente nos entristece muito, e tentamos constantemente derrubar isso com nossas publicações, ora com estímulos poéticos, ora com provocação sobre a realidade muitas vezes dura da vida no Centro.”

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Guia para locais e iniciados

Outra oportunidade de desbravar os detalhes e as histórias da parte que é o coração do Recife é baixando o aplicativo Guia Comum do Centro do Recife, que acabou de sair do formato físico para o digital. Idealizado pela artista visual e pesquisadora Bruna Rafaella Ferrer, o guia convida o usuário a contemplar a região a partir de outras perspectivas e de olhares mais atentos.

Disponível gratuitamente, o guia sugere um olhar mais afetivo sobre o Centro. Lugares invisíveis, lugares de silêncio, lugares que resistem e lugares para comer pão em formato de bicho são algumas das categorias inusitadas nas quais se divide o material. Uma das descobertas é o Edifício Duarte Coelho, que tem o animal no topo da fachada antiga.

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Uma das dicas do aplicativo é “levantar o olhar” para captar os detalhes escondidos no Recife (Chico Laudenir/Divulgação)
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“A primeira coisa que ocorreu na produção de um índice poético foi mudar o ponto de vista, olhar pra cima foi o primeiro movimento”, explica Bruna Rafaella. “Mudar o ponto de vista faz uma cidade se revelar, ser visível, bastando fazer o simples movimento de levantar a cabeça, levantar o olhar”, diz.

O aplicativo funciona de forma geolocalizada, e o usuário pode navegar virtualmente pelo índice do guia por um mapa e pela geração de rotas. Além disso, o aplicativo é interativo — traz um formulário de participação e sugestão de novos conteúdos pelo usuário, possibilitando a incorporação de textos, fotografia e áudio. O intuito é fazer o guia crescer de forma participativa.

“O Guia Comum do Centro do Recife propõe um reencontro, um reencanto com esta cidade. A cidade é uma paisagem a ser infinitamente redescoberta quando ocupada”, acredita Bruna. De acordo com ela, a aposta na colaboração para esse  projeto é uma ferramenta para estimular uma reflexão sobre a presença das pessoas no ambiente urbano e também sobre o uso criativo de ferramentas digitais e dos smartphones.

Que tal um passeio até o Centro do Recife para redescobrir os tesouros que estão por lá? O ‘A Vida no Centro’ e o ‘Guia Comum do Centro do Recife’ vão dar valiosas dicas sobre a região, mas ainda há muitos cantinhos escondidos, esperando que alguém os veja. Não se esqueça de usar hashtag #hellocidades quando fizer novas descobertas. Reconecte-se com o Recife em hellomoto.com.br.

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