Antes de os espanhóis chegarem em 1536, o Equador fazia parte do Império Inca. E, antes dos incas, o território pertenceu aos cañaris, acredita-se que por cerca de mil anos.
Parte dessa história pré-colombiana do Equador está contada em Ingapirca, o mais bem conservado sítio arqueológico do país.
Localizado 90 quilômetros ao sul de Alausí, onde se pega o trem para o Nariz del Diablo, o complexo está centrado nas ruínas do Templo do Sol, um observatório astronômico e palco de cerimônias cañaris que foi tomado pelos conquistadores incas e transformado em forte militar – até que os espanhóis chegassem usando parte daquelas pedras sagradas para construir suas casas.
Com rochas cortadas misteriosamente em forma de trapézio como nas ruínas de Machu Picchu, Ingapirca é uma versão petit do popular monumento peruano. Fica no fim da chamada Trilha Inca do Equador, um caminho cênico de 40 quilômetros que os adeptos de longos trekkings costumam percorrer em três dias.
Parte de uma rede de 30 mil quilômetros de caminhos incas pela América Latina que se tornaram Patrimônio Mundial em 2014, a rota inca equatoriana costuma ser percorrida a partir de Achupallas, vilarejo 23 quilômetros a sudeste de Alausí. Lagos, rios e várias ruínas incas embelezam o caminho.
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