O novo sistema de cobrança de pedágio eletrônico ponto a ponto, que será obrigatório nas estradas privatizadas do Brasil em 2013, fará com que os motoristas, que até então não pagavam pedágios em trechos urbanos de algumas estradas próximas à capital paulista, coloquem a mão no bolso.
Caminhos até então gratuitos, que ligam São Paulo a outros municípios passarão a ser tarifados com a obrigatoriedade do uso do chip em todos os carros. Partes das rodovias Raposo Tavares (Cotia), Anchieta (São Bernardo do Campo) e Ayrton Senna (Guarulhos / Aeroporto de Cumbica), por exemplo, não serão mais gratuitas. Partes da Castelo Branco ( Barueri-Alphaville/ Tamboré) também estão incluídas no programa.
Ainda em fase de testes na Rodovia Santos Dummont, em um trecho entre Campinas e Indaiatuba, o novo sistema tem pórticos instalados a cada oito quilômetros, fazendo a cobrança por caminho percorrido.
Se por um lado haverá economia para quem dirigir em trechos menores, o motorista que precisa utilizar partes pequenas das estradas para chegar à capital paulista será obrigado a pagar por estas pequenas distâncias.
De acordo com um comunicado emitido pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), o novo sistema, em fase piloto, registrou 60% de economia nas viagens até Campinas – a tarifa de R,50 passou a ser de R$ 4,20. No percurso até o Aeroporto de Viracopos a economia é ainda maior, de 68%, resultando em uma tarifa de R$ 3,40.
Cobrança ponto a ponto
A partir de 2013, a instalação do chip em todos os automóveis do país será obrigatória em todas as estradas do país. Os valores pagos neste novo sistema ainda não foram divulgados, mas prometem ser menores que os vigentes, já que serão cobrados por trechos, feitos em pórticos instalados a cada oito quilômetros.
Quem não aderir a nova medida não será cobrado, mas perderá cinco pontos na carteira e terá de pagar uma multa de R$ 127. O pedágio poderá ser pago com cartão de crédito, boleto bancário ou até mesmo por planos pré-pagos.
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