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Os 15 mais belos jardins do mundo

Pequenos ou monumentais, exóticos ou minimalistas: veja fotos dos mais magníficos oásis verdes

Por Eduardo Jun Marubayashi
Atualizado em 1 jun 2020, 18h35 - Publicado em 14 mar 2012, 20h38

Desde tempos imemoriais, o sonho do homem era ter uma casa. Aquecida no inverno, fresca no verão e protegida das intempéries. Um local onde ele podia se dedicar ao sono, ao descanso, ao estudo. O passo seguinte foi ter um belo jardim.

Entre os muros de sua residência criou um microcosmo, uma versão reduzida do mundo exterior. Um espaço não só para o recreio, mas também para a contemplação. Espelhos d’água, fontes e correntes imitavam rios e lagos. Plantas exóticas com desenhos ora caóticos, ora perfeitamente simétricos, remetiam a bosques e pradarias. Estátuas e escadarias traziam um relevo multi-dimensional, repleto de relevos, a espaços muitas vezes reduzidos.

Confira alguns dos mais belos jardins do planeta, ora pequenos e minimalistas, ora monumentais e mirabolantes. Muitas vezes feitos para o deleite de alguns poucos, hoje todos desta lista podem ser visitados.

Parque Keukenhof – Lisse, Holanda

Parque Keukenhof, em Lisse, Holanda
(Keukenhof/Divulgação)

Provavelmente o parque de flores mais bonito do mundo. Localizado a pouco mais de meia hora do centro de Amsterdã, na Holanda, o parque de Keunkenhof encontra-se no coração da Rijnland, uma das maiores áreas de cultivo de tulipas do planeta. Seus bem cuidados jardins e alamedas estão repletos de espécies de todo o mundo e o parque ainda conta com estufas e viveiros encantadores. Funciona normalmente de março a maio. 

Koishikawa Korakunen – Tóquio, Japão

Koishikawa Korakunen, Tóquio, Japão
(yhlee CC/Reprodução)

No meio do complexo tecido urbano de Tóquio, no Japão, uma pequena mancha verde destaca-se junto à moderna arena Tokyo Dome. Desenhado no século 17 por membros do clã Tokugawa, é um popular local de passeio. Por sua importância cênica e histórica, o Koishikawa Korakuen é protegido por uma lei nacional especial. 

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Museu Quai Branly – Paris, França

Museu Quai Branly, Paris, França
(Secret Paris/Reprodução)

O museu parisiense é dedicado às artes etnográficas das Américas, Oceania, Ásia e África. O impressionante acervo do Quai-Branly é seu ponto focal, mas o edifício projetado por Jean Nouvel não passa despercebido. Um de seus destaques é o jardim vertical, um muro vivo de 200 metros concebido por Patrick Blanc. 

Schloss Mirabell – Salzburgo, Áustria

Palácio Mirabell, áustria
(Tourisms Salzburg/Reprodução)

Célebre por cenas do filme “A Noviça Rebelde”, o Palácio Mirabell ostenta um jardim de expressiva beleza, impecavelmente limpo e bem cuidado. À sombra do Castelo e da Catedral de Salzburgo, tudo fica ainda mais encantado. 

 Jardim ornamental do templo Bahai – Haifa, Israel

Jardim ornamental do templo Baha'i em Haifa, Israel

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Muito mais que uma religião, o Bahai prega a unidade e harmonia entre os povos. Perseguidos na Pérsia (atual Irã) estabeleceram sua sede em Haifa, em Israel. Seus mirabolantes jardins e santuários, meticulosamente simétricos, dominam a paisagem da cidade em uma sucessão de degraus e plataformas suspensas. 

Parque Korakuen – Okayama, Japão

Parque Korakuen, na cidade de Okayama, no Japão, durante o mês de dezembro
(Daderot/Wikimedia commons/Reprodução)

Construído sob as ordens do senhor feudal Tsuda Nagatada, no século 17, sobre uma ilhota no rio Asahi, o Korakuen é considerado um dos jardins mais perfeitos do Japão. A cidade de Okayama fica a cerca de 1h30 de trem-bala desde Hiroshima, no centro-oeste do país. Destaque para as dramáticas mudanças nas paisagens sazonais, com cerejeiras e ameixeiras em flor entre março e abril, e as folhagens de outono entre outubro e novembro (como na foto). 

Chatsworth House – Derbyshire, Inglaterra

Chatsworth House, Reino Unido
(kev747/CC/Reprodução)

Um dos países onde a jardinagem chegou ao status de mania é a Inglaterra. Plebeus e nobres são fanáticos pelo hobby e o próprio príncipe Charles dedica parte de sua movimentada agenda para cuidar de suas plantas. Não surpreende então que hajam grandes e bem cuidados parques públicos e que boa parte dos palácios do país possuam jardins de esmerado trato. Um dos mais famosos é o de Chatsworth House, a mansão do duque de Devonshire. Em uma área de mais de 100 acres encontram-se elementos de seis diferentes séculos. Destaque para a longa cascata e as estufas de plantas exóticas. 

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Palácio de Versalhes – França

O Palácio de Versalhes, um bate e volta clássico de quem visita Paris

Muito da fama de Versalhes vem de seu magnífico palácio, mas, convenhamos, o chateau não teria a menor graça sem seu projeto paisagístico. Fontes, estátuas, alamedas, um imenso tanque d’água e uma complexa trama de plantas dispostas em simetria são suas grandes atrações. André Le Nôtre coordenou uma grande equipe que incluiu Charles Le Brun, Jean-Baptiste Colbert e Jules Hardouin-Mansart. O próprio rei da França dava a palavra final em muitos dos detalhes desta obra superlativa. É quase impossível conhecer todo o jardim em apenas um dia. 

Château Villandry – Vale do Loire, França

Vista panorâmica do jardim do Château Villandry, no Vale do Loire, França

Versalhes pode ser considerado o mais famoso jardim francês, mas não é páreo para Villandry em termos de elaboração artística. Seu projeto paisagístico é uma colcha de retalhos e apuro técnico que faz a alegria dos entusiastas por labirintos e padrões simétricos. Construído no século 16 por um dos ministros de Francisco I, teve como base trabalhos renascentistas italianos. Os horários para visitação variam bastante durante o ano, sendo mais longos durante o verão e mais curtos no inverno. 

Jardim Botânico, Rio de Janeiro

Jardim Botânico, Rio de Janeiro
(Fernando Lemos/Reprodução)
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No Olimpo das grandes atrações turísticas do Rio de Janeiro, o Jardim Botânico é um dos mais discretos campeões na preferência dos turistas. Vitórias-régias enormes, bambuzais colossais, perspectivas infinitas, orquidários e bromeliários enchem os olhos dos visitantes aos pés do Cristo. As palmeiras imperiais continuam ali, imponentes como sempre. 

Jardim do Instituto Inhotim – Brumadinho, Minas Gerais

Instituo Inhotim

Além de ser o maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim, a 65 km de Belo Horizonte, é cercado por um majestoso jardim botânico. Caminhar por sua enorme área, que ostenta uma das maiores coleções de espécies vivas entre todos os jardins botânicos do Brasil, é uma experiência única. 

Garden of Cosmic Speculation – Dumfries, Escócia

Garden of Cosmic Specullation, Escócia
(Yellow Book CC/Reprodução)

A atração central do Garden of Cosmic Speculation não são plantas exóticas, nem mesmo uma curadoria botânica. O paisagismo deste curioso parque é a ciência aplicada em matemática, física e astronomia, com conceitos espelhados em esculturas, lagos e em seu curioso relevo. Concebido pelo arquiteto Charles Jencks, esta é uma propriedade particular, mas que ocasionalmente é aberta ao público.

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Palácio de Caserta – arredores de Nápoles, Itália

Palácio de Caserta, Itália
(pennyjb/CC/Reprodução)

As perspectivas colossais, o amplo uso da água em fontes, cascatas e espelhos d’água, e o impressionante conjunto barroco do palácio dos reis de Nápoles valeram ao Reggia di Caserta o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Localizado a 35 quilômetros de Nápoles, os jardins complementam a suntuosidade setecentista do edifício principal. 

Jardim do palácio Generalife – Granada, Espanha

Jardim do palácio Generalife, em Granada, Espanha
(Reprodução/Reprodução)

Na imensa vega árida da Andaluzia, o palácio Alhambra, em Granada, é uma joia arquitetônica que mantém-se como símbolo maior e mais duradouro da presença árabe na Europa. O palácio de verão Generalife (foto), logo ao lado, é um oásis repleto de jardins que traz um bem-vindo frescor ao ambiente, repleto de espelhos d’água, fontes e pátios. 

Jardim do Huntington Library – Los Angeles, Califórnia

Jardim do Huntington Library em Los Angeles, na Califórnia
(Thinkstock/Thinkstock)

Localizado a apenas 20 quilômetros do centro de Los Angeles, o Huntington é uma instituição que reúne biblioteca, coleção de arte e os famosos e amplos jardins. Mais de 40 jardineiros e 100 voluntários cuidam do parque botânico de 200 acres, que exibe plantas vindas da Austrália, Japão e China, além de outros países, com ambientações típicas. Destaque para a área reservada para espécies de cactos.

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