Uma bagagem de mão verde, contendo uma câmera fotográfica profissional, duas lentes e vários acessórios. Esses foram os pertences que a fotógrafa Ieda Maria Lima deu por falta depois de um voo operado pela Latam entre Salvador e Brasília nesta segunda-feita (24).
A fotógrafa conta, em um post no seu perfil pessoal do Facebook, que colocou a bolsa contendo a máquina e os acessórios no compartimento logo em frente à sua poltrona, e depois do pouso, não encontrou mais os seus pertences:
Até o momento, Ieda entrou em contato com a Latam via canais de atendimento ao cliente, mas obteve uma resposta padronizada da companhia aérea:
A redação da Viagem e Turismo entrou em contato com a assessoria de imprensa da Latam na tarde desta terça-feira (25) e obteve a seguinte resposta: “A LATAM Airlines Brasil informa que colabora com as autoridades na investigação. A companhia orienta o passageiro a sempre manter atenção em relação aos objetos transportados. Em caso de furto a bordo, a companhia recomenda que o cliente abra um boletim de ocorrência ao órgão de segurança pública responsável pelas atividades de polícia no aeroporto, que dará prosseguimento ao tema.”
De acordo com uma cartilha da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a respeito de bagagem, a companhia aérea é “responsável pela bagagem desde o momento em que ela é despachada até o seu recebimento pelo passageiro”. Nada é dito sobre a responsabilidade sobre a bagagem de mão, entretanto.
Isso abre uma brecha na lei que não obriga que empresas sejam responsabilizadas por furtos em cabines.