Atualizado em julho de 2019
O destino de inverno mais famoso da Suíça é a estrela do vale de Engadin, uma espetacular planície coalhada de lagos e cercada pelos Alpes.
Para quem não está no Centro, a estação exige exercício extra dos esquiadores, que precisam carregar botas e esquis até a montanha. A não ser, claro, que o hotel seja ski in/ski out, e o Nira Alpina, onde me hospedei, tinha uma pista beginner bem ao lado.
Ainda mais sorte eu tive com o instrutor Wolf, um cinquentão gente boa com barba à Hemingway. “Súper, Fernando!”, ele não se cansava de repetir, após me ensinar a cruzar a pista com os esquis em paralelo e a escorregar com eles.
Com simplicidade, ele propôs uma cerveja no pit stop. Isso pode, Arnauld? Poooode. De leve, um drinque deixa os movimentos naturais, sem a contração do corpo.
À noite, no hotel, jantei uma tenra bochecha de vaca seguida de fondue de chocolate Valrhona. Então, fui espiar a noite da cidade que, há mais de 150 anos, recebeu seus primeiros turistas de inverno, no hotel Badrutt, iniciando o conceito de resort que se consagraria nos Alpes.
Fazia menos de 0 grau, e só eu permanecia na rua, certamente porque era o único ser dali que via a neve cair pela primeira vez na vida. E, olha, caiu neve. No dia seguinte, a precipitação embaçava qualquer cenário a mais de 100 metros.
Parecia não ser a melhor condição para conhecer a vila mais chique do meu roteiro, a perfeita miniatura de um elegante centro europeu, mas a neve acabou por emprestar poesia.
Na calçada cheia de grifes, um cãozinho com puff jacket era conduzido por sua madame. A essa altura, o frio não me incomodava mais. Estaria me acostumando? Não. Estava engordando.
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