24 HORAS EM…
São Roque
– 65 km, www.saoroque.sp.gov.br
É possível esquiar a uma hora da capital. Isto é, em uma pista de borracha e irrigada com água e sabão (R$ 20 por 30 minutos). Mas é esqui, de qualquer forma, o que se faz no Ski Mountain Park (Estrada da Serrinha, 4 km, Cambará, www.skipark.com.br; 5ª/dom 10h/18h), onde também há um tobogã de 350 metros (R$ 5), teleférico (R$ 5), paintball (R$ 15). A Estrada do Vinho (pelo km 59 da Rodovia Raposo Tavares) tem restaurantes e vinícolas como a Góes (km 9,5), com seu produto popularíssimo à venda.
Atibaia
– 67 km, www.atibaia.sp.gov.br
Famosa pela festa das flores e dos morangos que acontece em setembro, a cidade guarda outras atrações. Para os mais dispostos há o passeio até a Pedra Grande (acesso pelo km 65 da Rodovia Dom Pedro I), o principal cartão-postal de Atibaia. Dá para encarar os 20 quilômetros até lá de carro, mas é preciso tomar cuidado para percorrer os 11 quilômetros de terra. Se preferir ir de jipe ou a pé, a Atibaia Turismo (11/4413-4498) organiza passeios por R$ 100 e R$ 40, respectivamente. Para quem gosta de compras, há tapetes arraiolos – feitos com lã de carneiro e técnica portuguesa – na Cooperativa Arpa (Rodovia Fernão Dias para SP, saída 50, 14 km; 8h/18h); cerâmicas do artesão japonês Shugo Izumi (acesso pela saída 30 da Rod. Fernão Dias para Atibaia, 11 km; 8h/16h); e doces portugueses da fábrica Ricocó (Avenida Dona Gertrudes, 485; 2ª/6ª 9h/18h30, sáb 8h/12h).
Itu
– 101 km, www.itu.com.br
Ignore por um dia a “grandiosidade” da cidade e descubra as fazendas da região. Na Santo Antônio (acesso pelo km 28 da Rodovia do Açúcar, 12 km, 11/4023-1335) você pode fazer o passeio Do Cafezal ao Cafezinho (R$ 58), que mostra todos os estágios da produção da bebida, com direito a café da manhã e almoço caipira. Na do Chocolate (Estrada-Parque, km 90, 9 km, 4022-5492) há tours guiados nos fins de semana (R$ 8) por toda a propriedade, incluindo a fábrica do doce que dá nome à fazenda, com degustação! Vale a pena também visitar o centro histórico de Itu, que já foi chamada de Roma brasileira pela quantidade de igrejas que abriga. Se quiser um guia (desde R$ 35), vá à Protur (Praça Padre Miguel, 11/4013-0604).
48 HORAS EM…
Campos do Jordão
– 194 km, www.camposdojordao.com.br
A temporada de inverno em Campos do Jordão faz sua pré-estreia no outono, com a Semana Santa. Para se hospedar, considere a Villa Casato Residenza (Rua André Kotchkoff, 297, 12/3663-7341, www.villacasato.com.br; diárias desde R$ 800), que tem clima de mansão particular e foi a Pousada do Ano para o GUIA BRASIL 2010. Se você tiver crianças, há o Villa Mazzaropi (Avenida Marianne Baumgart, 3400, 0800-7716999, www.villamazzaropi.com.br; diárias desde R$ 458), que traz uma parte da animação do hotel-fazenda de Taubaté. Você pode começar os passeios pelo Horto Florestal (acesso pela Avenida Pedro Paulo, 12 km; 8h/17h; R$ 3), onde há um minicircuito de arvorismo para as crianças (R$ 20). No almoço, o estrelado Harry Pisek (Avenida Pedro Paulo, 857 , 12/3663-4030), considerado o melhor restaurante de todo o país pelo GUIA BRASIL 2011, é uma sugestão. Depois, aproveite para fazer compras em Capivari. No jantar, uma opcão é o também estrelado Arte de Pizza (Avenida Frei Orestes Girardi, 3549) ou a clássica fondue do Toribinha (Avenida Ernesto Diederichsen, 2962, 8,5 km; 6ª/sáb 20h/23h), o restaurante do Hotel Toriba. No dia seguinte, há a maior atração ecoturística da região, a Pedra do Baú, já na vizinha São Bento do Sapucaí. A caminhada de 1h30 ao pico não exige equipamento nem grande esforço, mas há grampos na pedra que podem assustar os menos corajosos. Se preferir um guia, consulte a Altus Turismo (12/3663-8375). Algo menos radical você encontra no Centro de Lazer Tarundu (acesso pela Avenida Ernesto Diederichsen, 8,5 km, 8h/17h), com atividades de tirolesa, arvorismo…
Gonçalves
– 202 km, www.goncalvestur.com.br
Prepare-se para comer muito bem e descansar ao som das cachoeiras. Com ofurô, piscina aquecida e sauna, a Pousada Bicho do Mato (estrada para Sertão do Canta Galo, 7,5 km, 35/3654-1350, www.pousadabichodomato.com.br; diárias desde R$ 210) tem quartos com decoração inspirada em animais brasileiros. Se puder, fique no “lontra”, com hidromassagem e teto de vidro. Para começar a desbravar a região há o circuito das cachoeiras, que pode ser feito a pé e de 4×4, com a Tribo da Montanha (35/3654-1172), ou a cavalo, no Refúgio do Marvão (Estrada dos Martins, 2500, 11/3722-3589; de R$ 30 a R$ 150). No jantar, o estrelado Le Gourmet Bistrot (Estrada dos Venâncios, 3 km de terra; sáb 12h/22h, dom 12h/16h) serve bons pratos com truta. O petit gâteau na sobremesa é obrigatório. No segundo dia vale acordar cedo para fazer o trekking da Pedra Bonita, se você tiver resistência, ou da Pedra do Forno, trilha de três horas (ida e volta). No fim de tarde aproveite para comprar os chutneys da Senhora das Especiarias (Rua Capitão Antônio Carlos, 195) e as cachaças do Bar do Marcelo (Praça Monsenhor Dutra, 240). Para artesanato, há o Ateliê Papegilla (Estrada para São Sebastião das Três Orelhas, km 3,5; sáb/dom 11h/18h) e o Bananas Uai (Rua Francisco Tertuliano Ribeiro Neto, 30; 4ª/dom 10h/19h), que utiliza fibra de bananeira.
72 HORAS EM…
Paraty
– 307 km, www.paraty.com.br
A cidade recebe bem tanto casais, em pousadas de charme como a Casa Turquesa (Rua Doutor Pereira, 50, 24/3371-1037, www.casaturquesa.com.br; diárias desde R$ 790), em pleno centro histórico, quanto famílias, na bem estruturada Villas de Paraty (Avenida Otávio Gama, 420, Caboré, 24/3371-2248; diárias desde R$ 172), que tem piscina, playground e casa de bonecas. Durante o dia todos se encontram no cais para passeios de barco, escuna ou bote motorizado pela baía, que guarda lindíssimas praias, como a do Pouso de Cajaíba. O almoço pode ser feito no restaurante Eh-Llahô (2ª/dom 12/18h), que fica na Ilha do Catimbau, onde são servidos peixes e frutos do mar fresquinhos. De volta à cidade, circule sem pressa observando o belo casario colonial do centro histórico e jante no Banana da Terra (Rua Doutor Samuel Costa, 198, 24/3371-1725; 2h), que tem a fruta que dá nome à casa na maioria dos pratos. No segundo dia vale voltar um pouquinho na BR-101 em direção a São Paulo e parar nas praias da região de Trindade. Para ver as três mais bonitas – do Sono, Antigos e Antiguinhos –, é preciso se preparar para uma boa caminhada em meio à Mata Atlântica. A paisagem e a tranquilidade valem o esforço. Se conseguir chegar cedo, dê-se ao luxo de comer no único estrelado da cidade, o Le Gite d’Indaiatiba (acesso pelo km 558 da BR-101 para Angra, estrada para Graúna, 20 km, 24/3371-7174; 2ª e 4ª/dom 13h30/21h), onde o francês Oliver e a mineira Valéria servem um ceviche de robalo (R$ 65) e uma tarte tartin (R$ 25) deliciosos. O último dia pode ser reservado para mais um passeio no centro histórico e compras: de artesanato, azulejos decorados, telas e cachaças, produzidas em pequenos engenhos, como o D’Ouro (estrada para Cunha, km 8, 24/9905-8268), que também são abertos à visitação. Não vá embora sem experimentar o camarão casadinho, prato típico da mesa caiçara, vendido nos restaurantes da Praia do Pontal, como o Lapinha (Rua Orlando Carpinelli; 2ª e 4ª/dom 10h/20h).
Visconde de Mauá
– 311 km, www.viscondedemaua.com.br
Boa cama e boa mesa fazem a fama da região. Não é para menos. Ela abriga três restaurantes estrelados pelo GUIA BRASIL 2011: o Rosmarinus Officinalis (estrada para Maringá, 4,5 km de terra), que cultiva uma horta orgânica com temperos, verduras e legumes e cozinha os alimentos a vácuo lentamente para não perder o sabor; o Gosto com Gosto (Rua Wenceslau Braz, 148, 24/3387-1382), onde a chefe Mônica Rangel serve a tradicional culinária mineira e pratos mais ousados, como a picanha de porco ao molho de jabuticaba (R$ 70); e o Babel (Estrada Vale do Pavão, 8 km de terra, 24/9999-8121; 6ª/sáb 13h/22h, dom 13h/18h), que tem uma bela vista para as montanhas e saborosas trutas. Esse peixe está presente em boa parte dos cardápios da cidade, porque as águas limpas e geladas da região serrana são ideais para a sua criação. Se a viagem for a dois, a pousada Mauá Brasil (Estrada para Campo Alegre, 4 km de terra, 24/3387-2077, www.mauabrasil.com.br; diárias desde R$ 550), é uma boa pedida – não aceita menores de 15 anos e tem features como edredons com penas de ganso e hidromassagem. As famílias gostam do Hotel Bühler (Alameda Gastronômica Tia Sofia, 6,5 km de terra, 24/3387-1204, www.hotelbuhler.com.br; diárias desde R$ 380), localizado na vila vizinha, Maringá, que tem salão de jogos, piscinas e casa de boneca. Resolvida a hospedagem, hora de considerar o que fazer. No primeiro dia, você pode participar de uma cavalgada (Fazenda Águas Claras – estrada para Mirantão, 9 km de terra, 24/9998-6918; desde R$ 50) até a Cachoeira das Antas, visitar o Museu Duas Rodas (Vale do Alcantilado, 9 km de terra; 9h/17h; R$ 9), onde estão expostas bicicletas e motos que o colecionador Robson Pauli acumulou ao longo de 30 anos, e aproveitar o Parque das Corredeiras (R$ 22), que fica bem ao lado do museu e tem passeios de boia, escalada e tirolesa. No segundo dia, vale a pena encarar o trekking para a Pedra Selada (melhor fazer com um guia: Remorini, 24/3387-1521, R$ 120), que tem subidas íngremes, recompensadas por uma vista incrível dos vales e montanhas. Outra boa opção de caminhada é a do Vale do Alcantilado (Vale do Alcantilado, 9 km de terra; 8h/17h; R$ 7), que passa por nove quedas-d’água em um percurso de 1,5 quilômetro. Reserve o último dia para as compras: no Armazém do Artesão (Rua Wenceslau Braz; 2ª e 5ª/dom 10h/18h), há bonecas de palha e bordados; no Cabril Maluvito’s (Estrada Vale do Pavão, 6 km de terra; 9h/12h e 13h/17h), queijos de leite de cabra e cogumelos; e, na Pousada do Bolo Húngaro (Rua Percilana, 32; 9h/16h), como o nome diz, é fabricado o doce que leva nozes, castanha-do-pará, passas e canela.