No dia 1º de outubro, o Chile voltou a receber turistas estrangeiros que atendam a diferentes requisitos. Em primeiro lugar, é preciso ter tomado a segunda dose ou a dose única da vacina contra a Covid-19 há pelo menos 14 dias para obter o “Passe de Mobilidade“, que pode ser solicitado através do site mevacuno.gob.cl. Serão aceitos todos os imunizantes aprovados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ou seja, Pfizer, AstraZeneca (incluindo Covishield/FioCruz), Moderna, Janssen, Sinopharm, Sinovac (incluindo Coronavac), CanSino e Sputnik-V.
Os passageiros deverão apresentar ainda seguro médico de no mínimo US$ 30 mil com cobertura para a Covid-19, resultado negativo para um teste RT-PCR realizado no máximo 72 horas antes do último embarque e uma “Declaração para Viajantes” preenchida no site www.c19.cl, também 72 horas antes. A entrada ao país deve ser feita obrigatoriamente pelos aeroportos de Santiago, Iquique ou Antofagasta.
No entanto, todos esses documentos não isentam o viajante de cumprir uma quarentena após a chegada ao Chile. O isolamento obrigatório pode ser feito em uma residência ou em um hotel – o importante é que o endereço seja o mesmo informado no formulário de entrada ao país – enquanto o indivíduo aguarda o resultado de outro RT-PCR feito na chegada ao país.
Além disso, todos os estrangeiros deverão cumprir um processo de rastreamento, que consiste em enviar e-mails diários com relatório sobre o seu estado de saúde, status de localização e eventuais resultados para testes de Covid-19 durante 14 dias.
Também é importante considerar que, apesar de estar com 85% da sua população vacinada, o país continua com muitas atrações fechadas ou seguindo protocolos sanitários rígidos. Por exemplo: as visitas nas vinícolas estão com capacidade reduzida e algumas trilhas e mirantes dos parques nacionais estão fechados.