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África do Sul

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 12 Maio 2017, 19h45 - Publicado em 26 set 2011, 12h38

País de dois oceanos (Atlântico e Índico), três capitais (Pretória, a administrativa, Cidade do Cabo, a legislativa, e Bloemfontein, a judiciária), dos Big Five (leão, leopardo, elefante, hipopótamo e rinoceronte)… Difícil, na África do Sul, é escolher o melhor roteiro: no sul, a viagem rodoviária por algumas das paisagens litorâneas mais bonitas do hemisfério, a Rota Jardim; no leste, o gosto de curry da multiétnica Durban; ou um dos melhores safáris do mundo, no Parque Kruger, já na fronteira com Moçambique, que tem savana e floresta com os bichos vivendo soltos, livres, sem medo a não ser de seus predadores. É claro que ainda são visíveis as cicatrizes do regime de segregação racial (o apartheid), interrompido em 1994 com a primeira eleição multirracial. Após mais de uma década de experiência democrática, persistem altos índices de pobreza e criminalidade, embora o país tenha o maior PIB do continente. Mas a África do Sul vai superando essas mazelas aos poucos e tem atrativos para os turistas muito além dos estereótipos. O viajante upscale pode se isolar em hotéis de luxo na Cidade do Cabo sem nem imaginar que a Costa Selvagem faz a delícia dos mochileiros e os safáris, a dos turistas básicos, por exemplo.

COMO CHEGAR

Para chegar à África do Sul a opção óbvia são voos da South African Airways (www.flysaa.com), entre São Paulo e Johannesburgo. De lá, a companhia se conecta com todos os outros maiores centros turísticos do país – caso de cidades como Durban, Cidade do Cabo e Port Elizabeth. Os voos tem duração de cerca de 8 horas.

Outra empresa aérea que está realizando viagens diretas entre o Brasil e o território sul-africano é a Latam Airlines (www.latam.com), com três voos semanais (segunda, quinta e sábado) saindo do aeroporto de Guarulhos rumo a Johannesburgo.

COMO CIRCULAR

São três aeroportos internacionais (Johannesburgo, Cidade do Cabo e Durban) e aeroportos domésticos. Todos são servidos por ônibus especiais ou táxis. A principal companhia aérea local é a South African, e há as menores Airlink (www.saairlink.co.za), Kulula (www.kulula.com), Nationalwide (www.flynationalwide.co.za) e a low-cost 1time (1time.aero). Para quem vai viajar de carro, o país tem ótimas estradas, mas os sul-africanos dirigem na mão inglesa. A habilitação brasileira permite dirigir no país pelo período de um mês. Os ônibus das companhias Greyhound (www.greyhound.co.za), Translux (www.translux.co.za) e Intercape (www.intercape.co.za) são confortáveis. O Baz-Bus (www.bazbus.com), popular entre mochileiros, cobre rotas variadas. Há  trens também, como os luxuosos Blue Train (www.bluetrain.co.za) e Rovos Rail (www.rovos.co.za) e os acessíveis Union Steam (www.steamin-south-africa.com) e Spoornet (www.spoornet.co.za). Ruim é locomover-se dentro das grandes cidades, especialmente em Johannesburgo. Peça táxi do hotel, pois na rua é selva.

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