Por Adrian Medeiros
Atualizado em 8 dez 2016, 12h17 - Publicado em 7 dez 2011, 15h32
1/13 O Parque Nacional Masai Mara, no Quênia, é um dos melhores destinos para se deparar com a fauna das savanas, como o imponente elefante africano (Anup Shah)
2/13 Talvez os africanos sejam mais arredios e menos complacentes que os asiáticos. Tal como seus vizinhos elefantes, os búfalos da África não são domesticáveis, ao contrário do que acontece com seus primos da Ásia, que passam a vida fornecendo leite e puxando arados para os humanos. Os habitantes de parques como o Masai Mara encontram-se entre os animais mais ferozes da região. Até mesmo leões evitam atacá-los (Thinkstock)
3/13 O elegante leopardo é provavelmente o mais difícil de ser avistado dos grandes cinco animais africanos, grupo que conta também com leão, elefante, búfalo e rinoceronte. Habitante de florestas e savanas de África e Ásia, sua população vem diminuindo em anos recentes (Anup Shah)
4/13 Além do leão, o Quênia conta com outros grandes mamíferos da África conhecidos como "Big Five". Apesar do nome, estes animais não levam esta alcunha graças a seu tamanho, mas devido a dificuldade de ser caçados pelos homens. Entre eles, ainda estão o elefante, o búfalo, lo eopardo e o rinoceronte (iStock)
5/13 Rinoceronte e filhote no Parque Nacional Nakuru, no Quênia (iStock)
6/13 O vulcão extinto Monte Quênia é a segunda mais alta montanha da África, com 5199 metros. Apesar de se encontrar quase junto à linha do Equador ele apresenta várias pequenas geleiras (Thinkstock)
7/13 Apesar do semblante simpático, os hipopótamos são alguns dos animais mais agressivos da África. O número de humanos vítimas de ataque desses animais em muito supera os de leões ou leopardos, por exemplo. Outra curiosidade: apesar de atingirem até 3 toneladas de peso, esses animais são capazes de correr mais rápido que um humano (digital vision)
8/13 O guepardo, também conhecido como cheetah, é o mais rápido animal terrestre, alcançando velocidades de até 120 km/h (Anup Shah)
9/13 Para boa parte das pessoas mundo afora, homens e mulheres quenianos são sinônimo de fundistas excepcionais como Kipchoge Keino e Paul Tergat, vencedor de cinco São Silvestres. Outra parte facilmente reconhecível da população são os semi-nômades masais, guerreiros e pastores habitantes das savanas (Thinkstock)
10/13 Grupo de girafas nas savanas do Parque Masai Mara, no Quênia. Dentre seus alimentos favoritos estão as espinhosas folhas da acácia, sempre localizadas em altas copas que só os longos pescoços podem alcançar (Anup Shah)
11/13 O povo semi-nômade masai é conhecido por sua cultura baseada no pastoreio. Gurreiros valentes, altos e orgulhosos, a cada dia vêm seus hábitos, idioma e crenças desaparecendo com o avanço da civilização sobre seus territórios (Thinkstock)
12/13 Os pássaros do gênero Ploceus são conhecidos pelo nome genérico de tecelão. Seus elaborados e numerosos ninhos podem ser encontrados em boa parte da África subsaariana (Anup Shah)
13/13 Massai Mara (Dylan-Walters/Flickr/Creative-Commons)
Sabores, cores, tambores, safáris, costumes tribais, rituais, fome, miséria, desigualdade social – estas são as diversas faces do Quênia. Localizado na base do “chifre da África” e banhado pelo Oceano Índico, sempre foi um importante entreposto comercial, justo na transição do continente negro e o mundo árabe. Disputada desde os tempos da Mombassa camoniana, foi domínio colonial da coroa britânica, até tornar-se independente em 1963. O chá e o café são seus principais produtos de exportação, mas é no turismo que se concentra umas das maiores riquezas do país, sobretudo por causa de seu belo litoral de cerca de 500 quilômetros e pelas savanas, onde ficam suas famosas reservas naturais.
E é para parques como Masai Mara e Tsavo que afluem boa parte dos turistas em busca daquela paisagem de cinema, repleta de animais em constante movimentação e dramáticas cenas selvagens. Em qualquer época do ano, nos safáris realizados por lá, encontram-se leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos, os grande cinco. Mas a viagem não pode se limitar aos parques mais famosos. Outros destinos populares são o Lago Nakuru e suas águas com pelicanos, cegonhas e flamingos cor de rosa; o Lago Naivasha, parada para se observar hipopótamos, águias pescadoras e uma vegetação única e variada; e o Lago Turkanda, de águas cor de jade e uma rica variedade de peixes. O país ainda é conhecido pelo Monte Quênia, a segunda maior montanha do continente africano e ótimo lugar para praticar trekking e escaladas.
Nairóbi, a capital, tem os problemas comuns e as facilidades dos grandes centros. Se há favelas e pobreza, a cidade, de mais de 3 milhões de habitantes, concentra os melhores bares, cinemas, cafés, restaurantes e lojas, sobretudo de artesanato local.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre o Brasil e o Quênia. A rota mais curta até Nairóbi é com a South African (www.flysaa.com), via Johannesburgo, uma jornada de cerca de 15h10 de duração, com uma escala de 2 horas. Outras rotas alternativas são via Londres (com a British Airways, 22h30 de viagem) e Doha (com Qatar, 21h30).
Informações ao viajante
Línguas: Inglês e suaíli
Moeda: Xelim queniano
Visto: É necessário, mas o visto é emitido diretamente em suas fronteiras.
Embaixada oficial no Brasil:
SHIS QL 10 conjunto 8 casa 8 – Lago Sul, Brasília – DF (61) 3364-0691