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República Dominicana

Por Adrian Medeiros
Atualizado em 8 nov 2017, 15h30 - Publicado em 7 set 2011, 19h29

Esse costuma ser o destino mais barato do Caribe, mas nem por isso deixa por menos. A República Dominicana tem belas praias em mais de 1,5 mil quilômetros de litoral, calor o ano inteiro, drinques coloridos, grandes hotéis, campos de golfe. E um povo caloroso que recebe seus visitantes no embalo de merengue, bachata e reggaeton. O país ocupa dois terços no leste da Ilha de Hispaniola, tendo como vizinho, à esquerda, o Haiti. Foi em seu território que Cristóvão Colombo atracou pela primeira vez nas Américas – e acredita-se que os restos mortais do navegador estejam enterrados no El Faro a Colón, farol localizado na capital, Santo Domingo. Sendo o ponto de onde a Espanha iniciou a conquista do novo continente, a cidade guarda uma área colonial de ruas de pedras e edificações históricas que vale a pena ser visitada. Mas tem também ares modernos e agitada vida noturna, com restaurantes e bares que servem boa comida a preços justos. E o contato com a água azul-turquesa e a areia fina do Caribe está logo ali pertinho, a 30 quilômetros do Centro, em Boca Chica, praia protegida por uma barreira de corais. Mas é para o extremo leste da ilha, a 217 quilômetros da capital, que quase todo mundo quer ir.

Punta Cana é um cenário de praias magníficas, pontuadas por coqueiros agitados por fortes ventos e recifes de corais que deixam as águas calmas, perfeitas para explorar a vida marinha com snorkel. Resorts gigantescos – são mais de trinta na região – concentram, bares, restaurantes, cassinos e boates, sem contar que alguns têm esplêndidos campos de golfe, o esporte símbolo do país. Já na costa nordeste da República Dominicana, está a Península de Samaná e suas praias praticamente intocadas. O maior atrativo do lugar acontece entre dezembro e abril, com o show das baleias jubarte, que nadam do Atlântico Norte até ali para o nascimento de seus filhotes.

COMO CHEGAR

A GOL é a única companhia que tem voos diretos entre o Brasil e o Aeroporto Internacional de Las Américas, em Santo Domingo. Outras rotas comuns para chegar a destinos populares como Punta Cana (PUJ) e Península Samaná (Aeroporto de El Catey, AZS) são as que passam por Panamá (Copa Airlines), Bogotá (Avianca) e Estados Unidos (Tam, American Airlines e United).

COMO CIRCULAR

A ilha de Hispaniola é razoavelmente grande e as distâncias um tanto longos se preferir usar carro alugado ou ônibus. De Santo Domingo a Punta Cana são cerca de 3h30 de viagem, e de lá para Samaná são mais 5h30. Companhias ocomo Caribe Tours, Metro e Expreso Bávaro fazem esses trajetos com saídas regulares.

Voos domésticos também são bastantes convenientes, muitas vezes operando com charters, mas as saídas só são frequentes durante a alta temporada.

QUANDO IR

Agosto e setembro são os meses mais propensos aos furacões e quando boa parte dos resorts oferecem grandes descontos. Dezembro a fevereiro e as férias de verão dos Estados Unidos (julho e agosto) são a alta temporada, quando é mais difícil de fazer reservas e os preços estão mais altos.

A temporada de chuvas depende da região do país. No norte as precipitações são maiores no inverno (dezembro a fevereiro), enquanto que no sul o céu é mais nublado de maio a junho e de setembro a novembro.

O QUE FAZER

Em Santo Domingo, uma cidade cujo centro histórico é relacionado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o turista encontrará muitas atrações relacionadas a cultura, arquitetura e história. Outro grande atrativo na República Dominicana é o mar. São cerca de 1500 km de praias, dezenas delas excelentes para a prática de esportes como kitesurfe e windsurfe. Além disso, pesca (no mar, destaque para as barracuras e peixes-espada; em terra, as trutas do Lago Hatillo) e mergulho (livre ou autônomo) também são bastante procurados. Será também junto ao oceano que o visitante terá à disposição ilhas paradisíacas como Cayo Levantado, Isla Saona e Isla Catalina, ótimas para um snorkel junto aos recifes de coral.

Para quem gosta de ação, não deixe de fazer programas bastante populars como o rafting e a canoagem no Rancho Baiguate (desde Santo Domingo), com corredeiras de alto nível no rio Yaque del Norte. Há também excursões de 4×4 desde Samaná, Bayahíbe e Punta Cana, observação de baleias-jubarte de janeiro a março e belas cachoeiras, como o Salto Jimenoa e o Salto El Limón (Samaná).

ONDE FICAR

Em Santo Domingo o visitante terá à disposição hotéis e pousadas de padrão internacional, incluindo estabelecimentos de várias bandeiras bem conhecidas. O ideal é ficar próximo ao Centro Histórico, para aproveitar bem os passeios. Já em Península Samaná e Punta Cana a escolha óbvia recai sobre resorts all-inclusive, que oferecem o pacote completo: hospedagem confortável, restaurantes variados, muitas opções de lazer, baladas noturnas, bares e até campos de golfe, tudo junto ao mar.

ONDE COMER

A cozinha dominicana é predominantemente criolla, uma encruzilhada de sabores e ingredientes vindos da África, Europa e dos habitantes nativos. O resultado é uma mesa muito semelhante aos demais países latino-americanos, principalmente aos da orla do Caribe. Ensopados como o mondongo e o sancocho, a arepa dominicana (um bolinho de farinha de milho) e o chicharón (frango frito) podem ser encontrados com bastante frequência nos restaurantes locais.

COMPRAS

Santo Domingo é o principal destino de compras do pais, onde há boa oferta de vestuário, chapéus, joias e artesanato típico. Lá você encontrará alguns shopping centers e mercados de rua, assim como há algumas opções em destinos mais afastados. Rum e charutos são artigos bastante apreciados.

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